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Plano para o desenvolvimento da Região Metropolitana de BH receberá atualização

Prancheta 1Diferentes entidades representativas, municípios e órgãos do Governo de Minas participaram hoje (28/01) do lançamento da atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI-RMBH). O Plano é uma ferramenta legal prevista no art. 46, inciso III da Constituição do Estado de Minas Gerais, de 1989, para a integração socioespacial dos 34 municípios que compõem a região.

Os estudos que vão embasar a revisão do Plano serão realizados por uma consultoria especializada contratada a partir de recursos dos acordos de recuperação judicial formalizados entre a Vale, o Governo de Minas e o Ministério Público.

Elaborado entre 2009 e 2011, o PDDI foi estruturado em quatro eixos e propôs 28 políticas para o desenvolvimento da região metropolitana. Após 10 anos da sua aprovação, o Plano passará por sua primeira atualização, conforme previsto no próprio documento.

O vice-governador, Paulo Brant, destacou que a Região Metropolitana têm grandes desafios e salientou que a harmonia entre os governos pode ajudar a superá-los. “O PDDI é fundamental, ele é uma bússola. Mas isso só vai funcionar se praticarmos a política, a verdadeira política onde entidades são livres e autônomas. A questão metropolitana é muito complexa. E isso é um desafio que a gente tem que aprender a praticar: a independência de poderes. Essa é a riqueza da democracia. Nós temos 6 milhões de pessoas e a governança pode gerenciar, administrar e planejar essa realidade”.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, pontuou que uma das atuações da secretaria é na política de habitação e o Plano Diretor precisa abordar essas questões. “A política de desenvolvimento econômico que não reflete nos indicadores de desenvolvimento social, a política está errada. Nós temos que repensar essa política e o plano metropolitano consegue juntar as duas coisas. Então, além de ter um plano de soluções e oportunidades, vamos  ter uma sociedade com indicadores melhores na nossa região para ser um exemplo para o Brasil”.

A Prefeita de Contagem e vice-presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), Marília Campos, ressaltou o papel dos municípios na construção do PDDI. “É preciso que seja respeitada a autonomia dos municípios. É importante que o município permita essa articulação metropolitana. Através do Plano, teremos a oportunidade de discutir aquilo que é comum [aos municípios]”.

O presidente da CDL-BH, Marcelo Souza, reforçou o planejamento como o principal ponto da revisão do PDDI. “O que mais falamos nesses últimos dois anos de pandemia foi planejamento. A atualização do Plano Diretor nos traz um planejamento metropolitano tão necessário e um ordenamento territorial condizente com a realidade vigente”. 

A revisão tem o objetivo de adequar o Plano a uma nova realidade da RMBH e torná-lo compatível com as legislações vigentes. Nesse sentido, a atualização será ancorada em nove pilares técnicos:

- Diagnóstico: atualização dos estudos que nortearam a elaboração do PDDI;

- Diretrizes Metropolitanas para as Funções Públicas de Interesse Comum: estratégias de curto, médio e longo prazo, até o ano de 2052, em horizontes de 10 anos, para cada uma das 12 funções públicas de interesse comum da RMBH;

- Políticas Metropolitanas e Projetos Estratégicos para a RMBH: reorganização, reavaliação e priorização das políticas e projetos contidas no PDDI;

- Macrozoneamento Metropolitano: premissas conceituais e diretrizes estratégicas utilizadas para a elaboração das Zonas de Interesse Metropolitano;

- Propostas de financiamento e instrumentos de gestão da política urbana metropolitana: estratégias, mecanismos e instrumentos de financiamento dos projetos e ações estratégicas para financiamento do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.

- Sistemática de acompanhamento e monitoramento: apresentação de proposta de sistema de acompanhamento e monitoramento das disposições do PDDI.

O trabalho tem a previsão de durar 12 meses e a coordenação técnica da atualização será realizada pela Agência RMBH e a Fundação João Pinheiro (FJP), através do termo de cooperação assinado.

O Plano Diretor

Construído após ampla participação popular, o PDDI-RMBH foi estruturado em quatro Eixos Integradores (Acessibilidade, Seguridade, Urbanidade e Sustentabilidade), além de um volume de políticas de Dimensão Estruturante, pautado pelas propostas de Reestruturação Territorial e Institucionalidade. 

Ao todo, o Plano propõe 28 políticas organizadas em Programas, subdivididos em Projetos que especificam diretrizes, políticas e projetos para o desenvolvimento das funções públicas de interesse comum da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Plano Mineiro Intersetorial de Políticas sobre Drogas é entregue aos municípios das Regionais Curvelo, Diamantina e Montes Claros

CurveloMunicípios que compõem as Regionais Sedese de Curvelo, Diamantina e Montes Claros receberam, essa semana, o Plano Mineiro Intersetorial de Cuidados/Tratamento e Prevenção do Uso/Abuso de Álcool, Tabaco e outras Drogas. O documento traz conceitos, orientações, dados sobre o território mineiro, estratégias no campo da prevenção, os dispositivos de Cuidados/Tratamento direcionados às pessoas que precisam de apoio e marcos legais a respeito da política sobre drogas no Brasil e em Minas Gerais.

Lançado em junho de 2021, durante a Semana Estadual de Prevenção às Drogas, o Plano marca uma iniciativa pioneira do Governo de Minas na discussão e desenvolvimento de um instrumento de planejamento e orientação para os 853 municípios mineiros.

Os encontros fazem parte de uma série de eventos organizados pela Sedese, por meio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Subpod), em articulação com as Diretorias Regionais, para a entrega física do documento aos municípios. Essa é uma forma da secretaria estar presente nas regionais, oferecendo escuta e suporte aos gestores locais.

A subsecretária da Subpod, Soraya Romina destaca que a entrega do Plano é uma oportunidade para os municípios trazerem suas demandas, dúvidas e apresentarem questões importantes para orientar e reorientar os trabalhos da subsecretaria. “Os municípios demandaram a realização de atividades sistemáticas de capacitação envolvendo temas como: a intersetorialidade das políticas públicas, o papel do controle social, metodologias de prevenção e as articulações entre os diferentes serviços/dispositivos de Cuidados/Tratamento. Foram agendas extremamente produtivas, onde os gestores demonstraram interesse, engajamento, comprometimento e o desejo de fazer acontecer a política sobre drogas em nível municipal”.

A intenção é que o Plano sirva como uma bússola para os municípios conseguirem estruturar suas políticas sobre drogas, de acordo com a realidade local. Em 2021, a subsecretária Soraya Romina percorreu as Regionais Metropolitana, Teófilo Otoni, Almenara, Araçuaí e Salinas para entrega física do documento para os municípios.

As reuniões desta semana em Curvelo, Diamantina e Montes Claros promoveram a entrega do documento para 114 municípios que compõem essas regionais e, ao longo de 2022, o Plano será entregue para as outras regionais da Sedese.

 

O Plano Mineiro 

A iniciativa da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Subpod) da Sedese se destaca pela intersetorialidade das políticas públicas e pelo trabalho em rede. O Plano Mineiro como princípios orientadores:

- o embasamento em evidências científicas;

- o reconhecimento dos marcos legais;

- a democratização do acesso das pessoas que usam/abusam e/ou com quadro de dependência de álcool, tabaco e outras drogas aos diferentes dispositivos de cuidados/tratamento;

- o fortalecimento da agenda de prevenção do uso/abuso de substâncias psicoativas, com especial atenção às crianças, adolescentes e jovens;

- a colaboração entre os entes federados e a sociedade civil;

- a avaliação e monitoramento das políticas públicas; e,

- o estímulo ao controle social.

Sedese realiza primeiro evento da Agenda Permanente de Sistemas de Informação do Suas

5 communication01Com o objetivo de orientar e tirar as dúvidas dos municípios mineiros sobre os sistemas de informação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a Sedese realizou, dia 19/01, a primeira Agenda Permanente de Sistemas.

Por meio da Diretoria de Vigilância Socioassistencial, o evento teve como tema o Demonstrativo Sintético da Execução Físico-Financeira, instrumento de prestação de contas anual dos recursos federais. A ação foi direcionada aos responsáveis pelo preenchimento do Demonstrativo nos municípios.

O encontro contou com a presença de 137 cidades e 18 Diretorias Regionais Sedese, e abordou tópicos como: a contextualização e marcos normativos da prestação de contas; a instrução de processo de prestação de contas; o acesso ao sistema; o preenchimento de cada aba do Demonstrativo (informações gerais, serviços/programas, gestão PBF e gestão SUAS); e, funcionalidades do Demonstrativo Sintético (pendências, histórico de versões, habilitação e retificação do demonstrativo).

O encontro virtual foi gravado para que os gestores municipais tenham acesso à reunião. A gravação do evento está disponível no YouTube, através do link: https://youtu.be/gDqEYJYjbRE. Uma cópia da apresentação está disponível clicando aqui.

Uma nova agenda para discutir a aprovação do Demonstrativo pelo Conselho Municipal de Assistência Social está marcada para o dia 02/02/2022.

 

Manuais de preenchimento do Demonstrativo 2020: 

Manual de Preenchimento do Demonstrativo Serviço e IGD SUAS 

Demonstrativo IGD PBF: Instrução Normativa 7/2021 

Contato para dúvidas/dificuldades sobre o Demonstrativo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  

Roda de Conversa apresenta políticas da Sedese para Regionais de Curvelo e Diamantina

Articulação institucional, política habitacional, Piso Mineiro e qualificação para o desenvolvimento social foram alguns dos principais temas tratados na Roda de Conversa conduzida pela Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, nas Regionais da Sedese de Curvelo e Diamantina, realizada na quarta-feira (26/01).

A Roda de Conversa é um instrumento de aproximação entre a Sedese central e as gestões locais, e tem como objetivo apresentar as políticas, equipamentos e entregas da Secretaria aos executores nas pontas, para que os municípios possam se beneficiar do trabalho desenvolvido na esfera estadual e diminuir as vulnerabilidades sociais nas comunidades. Secretários de assistência social, equipe técnica, assistentes sociais, gestores de esporte, conselheiros municipais, dentre outros, estão entre os públicos que participam dos encontros.

Durante a conversa, a Secretária Elizabeth Jucá apresenta a estrutura da Sedese, divulga os dispositivos criados para gerar emprego e renda, como o Contrata MG, o Banco de Emprego A Vez Delas, o Trajeto Moda, o Percursos Gerais e o Minas Programando, as iniciativas de incentivo ao esporte, bem como orienta e tira dúvida dos participantes sobre a melhor forma de acessar esses dispositivos, além de reunir propostas para a pasta.
Para reduzir a pobreza no estado e gerar desenvolvimento, Elizabeth Jucá enfatizou que a Sedese trabalha os temas de forma transversal, e tem a família como foco das iniciativas. “Enxergamos a família como o centro de nossas ações, sendo atendida de forma global, com saúde, educação, esporte, cidadania, e não de modo compartimentado. É desafiador, mas precisa ser feito. Só assim vamos tirar as pessoas da vulnerabilidade e gerar autonomia”, sentenciou.

Recupera Minas
Elizabeth Jucá explicou que os R$ 78 milhões do governo do estado destinados aos atingidos pelas chuvas do início do ano serão repassados em três parcelas de R$ 400 por pessoa desabrigada ou desalojada. A base de dados não é o CadÚnico, mas o Sistema de Registro de Desastres (S2ID) do Governo federal utilizado pela Defesa Civil. Receberão recursos os municípios que tiverem o decreto de calamidade pública ou de emergência em decorrência das chuvas, e o valor a ser recebido será proporcional ao número de desabrigados e desalojados registrados no S2ID até o dia 17 de janeiro de 2022. Os próximos passos para os municípios terem acesso ao benefício serão divulgados até o final da próxima semana.
Segundo a Secretária, a pandemia evidenciou a demanda por projetos de habitação, que envolvem não somente a construção de casas, de forma inovadora, mas também a melhoria de casas precárias e a regularização fundiária – uma importante frente de trabalho que a Sedese articula junto a outras secretarias.

Roda de Conversa
A Regional de Curvelo, com 21 municípios, e a de Diamantina, que abrange 24 cidades, integram as dez Regionais que já receberam a Roda de Conversa. As demais são Divinópolis, Muriaé, São João del Rei, Juiz de Fora, Montes Claros, Teófilo Otoni, Salinas e Passos. A proposta é ir a todas as regionais levando informação e assessoramento técnico.

 

Cruz Vermelha lança, com apoio da Sedese, cartão para ajudar famílias atingidas pelas chuvas em MG

cartao humanitarioEm uma ação inédita no Brasil, a Cruz Vermelha de Minas Gerais lançou, na manhã desta sexta-feira, 21 de janeiro, o Cartão Humanitário. A Sedese, por meio do programa Recupera Minas, vai selecionar cerca de 5 mil famílias atingidas pela chuva para receber o benefício.

O Cartão é um modelo já utilizado pela Cruz Vermelha em outros países. A ideia é que as pessoas façam doações de qualquer valor através do pix para uma conta da instituição, que repassará os recursos para os beneficiários. Qualquer pessoa pode doar.

As famílias receberão o valor de R$250,00 e poderão comprar os itens que mais necessitam. O vice-presidente da Cruz Vermelha de Minas Gerais, Bernardo Eliazar, explicou que o valor foi definido a partir de um estudo realizado pela instituição. “Com este valor uma família, com 5 pessoas, teria um sustento digno durante 60 dias”.

Além disso, Eliazar destacou que as famílias que serão ajudadas são as que foram impactadas diretamente pelas chuvas. “Elas serão atendidas de acordo com as informações passadas pelos munícipios e, a partir disso, vamos fazer um recorte para atender as famílias com o menor IDH do estado”.
bernardo

Para o Tenente Coronel Sandro, da Defesa Civil, o cartão vai facilitar muito a logística para ajudar essas famílias, além de diminuir os custos. “Estamos promovendo a possibilidade de autonomia e escolha para essas famílias, além fomentar a economia local”.

Henrique Carvalho, Superintendente de Integração e Segurança Alimentar e Nutricional da Sedese, destacou que a ação, que reúne os três setores da sociedade, é de extrema importância, uma vez que o governo não deve atuar sozinho. “Precisamos criar alianças e forças para enfrentar os problemas do nosso estado”.

Segundo a Cruz Vermelha, o cartão será perene e utilizado para outras ações da instituição no enfrentamento de outros desastres, como seca, pandemia, etc. “A princípio temos esse mote de 5 mil famílias, mas acreditamos que a gente consegue alcançar um número muito superior a isso para os próximos tempos”, finalizou o vice-presidente.

 

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