Noticias

Especialista dá dicas para quem procura emprego neste início do ano

Foto - Agência Brasil

Profissionais interessados em conseguir uma recolocação no mercado de trabalho ou em conquistar uma oportunidade logo neste primeiro mês de 2020 devem atualizar o cadastro profissional no Sine. É o que orienta a assessora da Superintendência de Gestão e Fomento ao Trabalho e à Economia Popular Solidária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira, para que os candidatos aumentem as chances de encontrar vagas compatíveis com o seu perfil.

Nesta quarta-feira (8/1), 2.215 vagas de emprego estão em aberto nas unidades do Sine em todo o estado. Desse total, 192 são destinadas a pessoas com deficiência.

“Uma dica é que as pretensões profissionais sejam sempre atualizadas no sistema. Os candidatos devem comparecer às unidades munidas da documentação necessária, que é o documento de Identidade, o CPF e a Carteira de Trabalho e Previdência Social”, lembra Amanda.
Do total dos postos de trabalho disponíveis atualmente no Sine, 1.177 não exigem experiência profissional. Há vagas para diferentes níveis de escolaridade.

A assessora da Sedese ressalta que os empregadores observam o aspecto comportamental e comunicacional dos candidatos como diferencial na hora de selecionar os profissionais. “É importante que no momento da entrevista os candidatos tenham uma postura adequada e saibam se comunicar de forma educada, formal e confiante diante das perguntas dos recrutadores” destaca.

Para verificar as vagas em aberto, o candidato também conta com o Aplicativo Sine Fácil, que dá acesso a vários serviços oferecidos pelo sistema, como consultas ao status do abono salarial e do seguro-desemprego, cadastro de vagas por parte dos empregadores.
Os endereços dos postos do Sine estão disponíveis no site da Sedese, que coordena as unidades em todo o estado.

2019

De janeiro a dezembro de 2019, o Sine ofereceu 84.414 vagas de emprego em Minas Gerais. Foram colocados 34.773 trabalhadores no mercado de trabalho. Amanda explica que um dos motivos para o não preenchimento de todas as vagas é a falta de qualificação profissional, o que torna o perfil do candidato incompatível para a ocupação.

O setor de serviços liderou as ofertas com o maior número de vagas oferecidas, 28.929 vagas. Seguido pelas áreas da construção civil (20.084), do comércio (14.845), da indústria (13.668) e da agropecuária (2.532).

Até o mês de dezembro de 2019, 4.872 empregadores utilizaram o serviço para disponibilizar os postos de trabalho.

Qualificação profissional

A Sedese fez um mapeamento, por meio de metodologia inédita, para verificar quais cursos de capacitação profissional atendem efetivamente à demanda do mercado de trabalho. Dessa forma, Minas poderá receber recursos remanescentes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a serem executados até 2022. A iniciativa irá ampliar a oferta de cursos de capacitação, aumentando a empregabilidade em Minas nos próximos anos.

A secretaria aguarda o retorno do Ministério da Educação, com relação às propostas de cursos encaminhadas. A expectativa é de que os recursos viabilizem a criação de 15 mil vagas em todo o estado.

Estado amplia política de igualdade entre mulheres e homens

Juliana Alcantara/Projeto SER-DH

Minas Gerais vai incentivar a inclusão de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho, além de fomentar o empreendedorismo das mulheres negras, a empregabilidade e a produção de estatísticas sobre igualdade entre homens e mulheres no Estado, observando especialmente a questão racial. Nesta terça-feira (7/1), o governador Romeu Zema ampliou lei estadual publicada em 2013 que trata de políticas de gênero. 

Erradicar as disparidades entre mulheres negras e brancas na administração estadual é uma das principais proposições da Lei 23.529, publicada no Diário Oficial. O documento estimula também a expansão da política de promoção de igualdade nos órgãos públicos estaduais e municipais e estabelece a criação de conselhos de políticas para mulheres nas cidades.  

A coordenadora de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Jailane Devaroop, explica que a política vai orientar a criação de programas e legislações futuras. Ela destaca que a inserção do recorte racial na lei e a interiorização das ações de equidade são as mudanças centrais. “Não podemos invisibilizar a raça ao falar de igualdade entre homens e mulheres. O racismo precisa ser combatido, para que todas tenham os mesmos direitos”, afirma.

Para auxiliar na implementação da política de igualdade nos municípios, a Sedese fornecerá apoio técnico e metodológico. “Queremos fazer com que a mudança sociocultural chegue até o interior e não fique só restrita à capital. A forma de se discutir isso é via criação de conselhos nas cidades”, diz Jailane.  

A partir das mudanças na lei, o governo irá fomentar a formação de gestores e servidores públicos. Uma das medidas instituídas é a capacitação permanente de profissionais que atuam em serviços voltados para a mulher, como nas áreas de Saúde e atendimento ao público feminino que está em situação de vulnerabilidade ou é vítima de violência. Inserir as mulheres que sofrem violência no mercado de trabalho, como propõe o documento, é uma diretriz essencial para quebrar o ciclo de agressão, como lembra a coordenadora da Sedese: “Queremos oferecer a possibilidade de uma vida financeira para essas mulheres. A lei irá nortear programas de empreendedorismo, acesso a crédito e inserção no mercado para que elas não fiquem presas somente no ambiente doméstico”.  

Estatísticas O texto também estabelece a produção e a divulgação de indicadores sociais sobre as relações de gênero no Estado. Com isso, serão desenvolvidas estatísticas sobre postos de trabalho e cargos diretivos ocupados por mulheres, no geral, e por mulheres negras na administração pública direta e indireta.  

Para garantir que as políticas voltadas a eliminar as desigualdades de gênero e raça tragam resultados, haverá o fortalecimento das ferramentas de controle e monitoramento dos programas. O acompanhamento será feito a partir do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima), da Sedese. “Vamos extrair os dados dessa ferramenta de mapeamento. Com ela, conseguiremos ver onde estão as fragilidades e em quais sentidos avançamos”, explica Jailane.

Lideranças femininas que atuam na gestão pública podem se inscrever em programa de transformação

Estão abertas até o dia 13 deste mês as inscrições para a terceira turma do programa Columbia Womens’s Leadership Network Brasil, que busca a promoção de lideranças femininas que atuam na gestão pública. O programa seleciona anualmente grupos de profissionais de nível médio-sênior com o objetivo de buscar a contribuição delas para a transformação do Brasil.

A diretora de Políticas de Promoção e Educação em Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Luisa De-Lazzari Resende, bem como a assessora de Projetos Especiais do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF), Cecília Fernandes de Vilhena, foram as escolhidas no Estado no ano passado. 

“O programa é uma oportunidade incrível de aprendizado e treinamento em temas ligados à liderança e gestão com professoras de referência da Universidade de Columbia, aliado à troca de experiência e saberes com outras mulheres que atuam nos demais poderes e entes federados. Além disso, promove uma rede entre as participantes das edições anteriores e mentoras de destaque em suas áreas de atuação ” afirmou Luisa De-Lazzari.

Aproveitando a excelência acadêmica da Universidade de Columbia (Estados Unidos), cada turma do programa é formada por mulheres de diferentes áreas da gestão em diversas partes do Brasil. Elas participam de módulos e atividades no país e no campus da Universidade de Columbia, na cidade de Nova York. 

Novidade

O programa de 2020 será realizado em 5 módulos que incluem treinamentos estratégicos, atividades de networking, mesas redondas, seminários e sessões de mentoria. Todas as atividades são supervisionadas pelo Columbia Global Centers (Rio de Janeiro), incluindo a coordenação acadêmica e gestão local do programa, em estreita colaboração com professores da Universidade de Columbia.

Diferentemente dos anos anteriores, em 2020 serão selecionadas mulheres que atuam em diferentes áreas da gestão pública, terceiro setor e representantes do setor privado de diversas partes do Brasil. O objetivo é constituir uma turma transetorial com representantes de várias regiões do país que possuam experiências profissionais diferentes para integrar uma forte rede que vem sendo desenvolvida nos últimos 2 anos.

Para se candidatar, clique aqui e confira o edital. Há disponibilidade de bolsas para mulheres que atuam nos temas de meio ambiente,  desenvolvimento sustentável, cadeia produtiva, ecologia.

Sedese fortalece atendimento às mulheres vítimas de violência

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) trabalhou durante todo o ano de 2019 para o fortalecimento dos Direitos Humanos. Na rede de atendimento à mulher, houve a criação do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que qualificou  e mapeou a rede de atendimento às mulheres em situação de violência na capital. O modelo deverá ser levado a todas as regiões do Estado. Além disso, houve a reestruturação do Conselho Estadual da Mulher (CEM), com a nomeação em novembro de novas conselheiras, e a recomposição de pessoal do Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), que recebeu quatro novas profissionais.
 
Foi implantado ainda o Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima Mulher), ferramenta de registro e monitoramento de casos de violências contra grupos sociais sistematicamente vulnerabilizados. Em outubro, o Cerna começou a usar o sistema para registrar e monitorar os casos de violências atendidos pelo serviço, que deve ser levado também a outros órgãos no Estado.

Por meio de videoconferência, foram capacitados profissionais dos Centros Municipais de Atendimento à Mulher para utilização do Sima Mulher.

Certidão de Nascimento

O programa Unidades Interligadas de Registro Civil de Nascimento (UIs), coordenado pela Sedese, virou referência para 15 estados brasileiros durante o IX Encontro Nacional de Promoção do Registro Civil de Nascimento e do Acesso à Documentação Básica, realizado em novembro, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em Brasília.
Implantado em 2013, o programa permite que as mães já saiam das maternidades com a Certidão de Nascimento dos filhos em mãos, garantindo o pleno exercício da cidadania nas primeiras horas de vida da criança.  De lá para cá, já foram criadas no Estado 65 Unidades Interligadas, responsáveis pela emissão de 242.103 Certidões de Nascimento até o dia 30 de dezembro.

Neste ano, já foram instaladas oito unidades nas cidades de Barão de Cocais, Betim, Carangola, Formiga, Governador Valadares, João Pinheiro, Manhuaçu e Ouro Preto. O programa beneficiará ainda os municípios de Três Corações e Uberaba.

Formação

A Escola de Formação em Direitos Humanos tem permitido a oferta de cursos de capacitação e atualização tanto para agentes públicos estaduais e municipais quanto para estudantes e sociedade civil em geral. As formações tiveram início em 2015, atendendo até agora 823 municípios, com 10.606 certificados emitidos neste período. 

Neste ano, a escola conquistou o 3º lugar no Prêmio Inova Minas Gerais categoria “Iniciativas Implementadas de Sucesso”, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).  A qualificação continuada em direitos humanos tem contribuído para o fortalecimento da democracia, do desenvolvimento, da justiça social e para a construção de uma cultura de paz por meio da Rede de Educação em Direitos Humanos de Minas.

Ônibus Lilás

Foto: Divulgação Sedese

Equipado com salas e com metodologia desenhada para a integração da rede local, o ônibus Lilás tem levado às comunidades rurais informações sobre direitos humanos e sobre violência contra a mulher, por meio de rodas de conversa. Neste ano, foram realizadas ações em Ribeirão das Neves e Itajubá. O veículo também percorreu municípios da Regional da Sedese em Teófilo Otoni, atendendo inclusive comunidades quilombolas. As ações contaram com o apoio do Centro de Referência em Direitos Humanos e funcionários da regional da Sedese.

O subsecretário de Direitos Humanos da Sedese, Thiago Horta, fez um balanço das ações. “Fechamos o ano de 2019 com o cumprimento das ações de proteção e promoção de direitos humanos, mesmo com as dificuldades financeiras que passa o Estado. Destacamos as ações de formação executada pela Escola de Formação em Direitos Humanos que, somente neste ano, recepcionou 2 prêmios de experiência exitosa, sendo uma nacional e outra estadual. Das diversas ações empreendidas em 2019, está o Sistema de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos, se apresentando como um grande desafio na modelagem das redes de proteção e no acompanhamento das violências em Direitos Humanos”, destacou.

 

LOGO BRANCA

 

   Selo OGE

 

 Marca Participacao PNPC

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDESE

CNPJ: 05.465.167/0001-41

 

Endereço:

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves 

Rodovia Papa João Paulo II, 4.143

Prédio Minas, 14º andar

Bairro Serra Verde - Belo Horizonte/MG

CEP: 31630-900

 

Siga nossas redes:

 facebook     twitter instagram   

 

Horário de funcionamento:

08:00h às 18:00h 

 

Aspectos legais e responsabilidades

Política de Privacidade