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Governo de Minas lança programa Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia

percurso gerais

A secretária Elizabeth Jucá e o governador Romeu Zema lançaram nesta segunda-feira (16/12), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o programa “Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia”, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). A iniciativa é parte da estratégia do Governo do Estado na busca pela redução das múltiplas formas de vulnerabilidade social.A secretária Elizabeth Jucá e o governador Romeu Zema lançaram nesta segunda-feira (16/12), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o programa “Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia”, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). A iniciativa é parte da estratégia do Governo do Estado na busca pela redução das múltiplas formas de vulnerabilidade social.

Zema ressaltou a importância do programa para mudar a realidade nas regiões mais carentes de Minas.

“Tenho absoluta convicção que este projeto vai fazer uma diferença substancial. O que me faz acreditar é que este programa está dentro de um contexto muito maior. E este contexto é uma mudança que estamos fazendo na forma de governar. Em Minas e no Brasil ainda assistimos a um cenário de pobreza. Muitas famílias que não têm condições de colocar dentro de casa um alimento necessário por uma questão que está muito ligada às deficiências na forma que se governa. Nós, historicamente, temos um governo que representa pouco aqueles que o elegem. Um Estado que está muito mais preocupado em se manter do que em devolver recursos e serviços à população que paga com tanto sacrifício os impostos. Eu tenho convicção que atual gestão está mudando isso”, afirmou.

Ainda segundo o governador, a mudança na gestão e na forma de fazer política pública em Minas é o grande diferencial para alcançar os resultados esperados. “Nós estamos reduzindo o peso que o governo tem para a população, de forma que sobra mais recursos para aquilo que realmente importa: Educação, Saúde, Segurança e geração de empregos. Um governo que consome tudo que arrecada, como ainda acontece, infelizmente, é um governo que pouco consegue devolver para a população. Já avançamos muito neste ano e vamos continuar avançando”, finalizou.

A proposta é que o programa seja executado nos municípios mineiros com o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Ao todo, 73 municípios de 12 diferentes regionais da Sedese serão atendidos até 2021. Na primeira fase, lançada nesta segunda-feira (16/12), 16 cidades serão contempladas. São elas: Água Boa, Ataleia, Bartópolis, Caraí, Catuji, Crisólita, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé, Ladainha, Novo Cruzeiro, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Padre Paraíso, Santa Helena de Minas e Setubinha.

 

Desenvolvimento

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, o programa busca criar articulações de órgãos internos ao governo, estabelecer parcerias estratégicas externas e captar recursos por meio de fundos de financiamento e emendas parlamentares para subsidiar ações de geração de renda, esporte e lazer, assistência social, segurança alimentar e nutricional, habitação social, direitos humanos, e política de prevenção e cuidado sobre drogas.

“Seguindo as orientações do governador Romeu Zema, estamos propondo uma política responsável, que não aumenta gastos, mas otimiza a atuação de várias políticas no território. Não estamos apresentando uma solução mágica para os problemas. Sabemos dos nossos desafios e temos a certeza que esse primeiro passo já é uma mudança. Promover a autonomia dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade é uma esperança para que, no futuro, eles possam fazer suas escolhas”, disse a secretária.

O prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim, agradeceu a iniciativa do governo e reforçou a necessidade de um olhar diferenciado com a região. “É um programa de tamanha relevância, em especial aos municípios, como Catuji, que possuem os menores indicadores de Minas Gerais. Estamos de fato tendo a oportunidade de fazer um programa que teve um diagnóstico local, que teve o envolvimento e participação de diversos entes e entidades, para que os interesses sociais sejam alcançados”, afirmou.

Já a deputada estadual Laura Serrano disse acreditar no potencial daqueles municípios. “São investimentos no Vale do Mucuri, no Vale do Jequitinhonha, e desenvolver o potencial desta população, que é tão trabalhadora, capaz de gerar tanta riqueza, emprego, que está em um solo tão rico, mas que infelizmente ainda hoje permanece com os IDHs mais baixos do nosso estado. Esse projeto é extremamente inteligente, no ponto de vista de gestão, para o Estado articular as melhores ações”, disse.

 

Diagnóstico

Ao propor um diagnóstico das realidades locais e ações direcionadas aos principais problemas sociais vividos nesses contextos, o programa pretende estabelecer ações que contribuam para que os indivíduos pobres e extremamente pobres possam sair dessa condição e caminhar em direção à autonomia.

 

Primeira fasePrimeira fase

A execução do programa começará nos municípios com baixo IDHM que fazem parte da Diretoria Regional de Desenvolvimento Social em Teófilo Otoni. Essa regional se tornou o alvo prioritário por ser aquela que mais concentra municípios vulneráveis no estado de Minas Gerais.

O programa visa impactar positivamente a vida econômica, social e habitacional das cidades que o receberem. As ações, dentre outras potencialidades, almeja: criar articulações visando a captação de recursos para auxiliarem as ações; apoio técnico e logístico das equipes e setores envolvidos no planejamento, implementação e avaliação do programa; elaboração de diagnósticos técnicos qualificados sobre a situação presente dos municípios e possibilidades futuras de melhorias; articulação com setores do Estado e com outros municípios para a resolução de problemáticas comuns que comprometem a qualidade de vida dos cidadãos.

 
 

Prefeitos participam de assinatura de adesão ao programa “Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia

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Os prefeitos das cidades que serão contempladas nesta primeira fase do programa “Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia”, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) – assinaram, juntamente com a secretária Elizabeth Jucá, nessa segunda-feira (16/12), na Cidade Administrativa, o documento para oficializar a parceria com o Estado. A assinatura ocorreu logo após o evento de lançamento do programa, que contou com a participação do governador Romeu Zema.Os prefeitos das cidades que serão contempladas nesta primeira fase do programa “Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia”, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) – assinaram, juntamente com a secretária Elizabeth Jucá, nessa segunda-feira (16/12), na Cidade Administrativa, o documento para oficializar a parceria com o Estado. A assinatura ocorreu logo após o evento de lançamento do programa, que contou com a participação do governador Romeu Zema.

A proposta é que o programa seja executado nos municípios mineiros com o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Ao todo, 73 municípios de 12 diferentes regionais da Sedese serão atendidos até 2021. Na primeira fase, 16 cidades serão contempladas. São elas: Água Boa, Ataleia, Bertópolis, Caraí, Catuji, Crisólita, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé, Ladainha, Novo Cruzeiro, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Padre Paraíso, Santa Helena de Minas e Setubinha.

Para o prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim, a iniciativa destaca o olhar diferenciado com a região do Mucuri. “É um programa de tamanha relevância, em especial aos municípios, como Catuji, que possuem os menores indicadores de Minas Gerais. Estamos de fato tendo a oportunidade de fazer um programa que teve um diagnóstico local, que teve o envolvimento e participação de diversos entes e entidades, para que os interesses sociais sejam alcançados”, afirmou.O prefeito de Frei Gaspar, Lauro Franco destacou a importância do programa na região para atender a população mais vulnerável. “ A gente espera que esta parceria entre Estado, municípios e outros envolvidos no processo possa trazer frutos para a nossa população, é o nosso objetivo maior satisfazer a necessidade deles”, disse.

O programa, de acordo com a secretária Elizabeth Jucá irá criar articulações de órgãos internos do governo, estabelecer parcerias estratégicas externas e captar recursos por meio de fundos de financiamento e emendas parlamentares para subsidiar ações de geração de renda, esporte e lazer, assistência social, segurança alimentar e nutricional, habitação social, direitos humanos e política de prevenção e cuidado sobre drogas.“Sabemos dos nossos desafios e temos a certeza que esse primeiro passo já é uma mudança. Promover a autonomia dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade é uma esperança para que, no futuro, eles possam fazer suas escolhas”, disse a secretária.

Diagnóstico

Ao propor um diagnóstico das realidades locais e ações direcionadas aos principais problemas sociais vividos nesses contextos, o programa pretende estabelecer ações que contribuam para que os indivíduos pobres e extremamente pobres possam sair dessa condição e caminhar em direção à autonomia.

Sedese realiza experiência piloto de capacitação sobre o CadÚnico v.7 em Brasília

cad unico brasilia

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Assistência Social, em parceria com as Gerências de Governo da Caixa Econômica Federal de Belo Horizonte e de Brasília, promove nesta terça-feira (17/12) uma experiência piloto de capacitação sobre a utilização do sistema CadÚnico v.7 fora de Minas Gerais, especificamente para municípios mineiros localizados mais próximos de outras capitais do que de Belo Horizonte.A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Assistência Social, em parceria com as Gerências de Governo da Caixa Econômica Federal de Belo Horizonte e de Brasília, promove nesta terça-feira (17/12) uma experiência piloto de capacitação sobre a utilização do sistema CadÚnico v.7 fora de Minas Gerais, especificamente para municípios mineiros localizados mais próximos de outras capitais do que de Belo Horizonte.
O CadÚnico v.7 é o sistema de cadastramento de famílias na base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Após cadastradas e se possuírem perfil, as famílias poderão ser incluídas em programas sociais como Bolsa Família, Tarifa Social, Carteira do Idoso, dentre outros.
A turma piloto de capacitação está sendo realizada em Brasília e priorizou na oferta de vagas, os 11 municípios mineiros que fazem divisa com o Distrito Federal, todos eles encontram-se na área de abrangência da Diretoria Regional da Sedese de Paracatu. Conforme análises da Coordenação Estadual do Cadastro Único e Programa Bolsa Família e Caixa Econômica Federal, os técnicos municipais gastariam em torno de 7 horas de deslocamento para comparecer à capacitação em Belo Horizonte, porém, na capacitação em Brasília, o tempo de deslocamento é de aproximadamente 3 horas.
O Coordenador Estadual do Cadastro Único e Programa Bolsa Família, da Sedese, Elder Gabrich, analisa como positiva esta experiência piloto e destaca as potencialidades desta ação para os próximos anos. “Devido às grandes proporções do território mineiro, as questões relativas ao deslocamento para se capacitar sempre foram mencionadas durante as Conferências Regionais e Estadual de Assistência Social. Desse modo, temos buscado alternativas para atender melhor as gestões municipais. Organizar capacitações fora de Minas Gerais é um enorme desafio, pois exige articulação com outros órgãos de Governo, mas existe a possibilidade de expandir estas ofertas de capacitação descentralizada”.
Com a realização desta turma, Minas Gerais completa 35 turmas de capacitação sobre o sistema CadÚnico v.7 realizadas e mais de 750 capacitados, tornando-se o estado que mais capacitou técnicos municipais no sistema no Brasil em 2019.

Curso on-line sobre a Lei de Incentivo ao Esporte inaugura nova plataforma de capacitação da Sedese

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes e do Observatório do Esporte de Minas Gerais, realiza a 1ª edição on-line do curso sobre a Lei de Incentivo ao Esporte. A iniciativa garante maior conhecimento sobre a norma, acesso aos critérios de participação e os valores liberados, procedimento de cadastro do representante legal e do executor, além de orientações sobre a elaboração e cadastro do projeto e procedimentos fundamentais para captação de recursos junto às empresas.A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes e do Observatório do Esporte de Minas Gerais, realiza a 1ª edição on-line do curso sobre a Lei de Incentivo ao Esporte. A iniciativa garante maior conhecimento sobre a norma, acesso aos critérios de participação e os valores liberados, procedimento de cadastro do representante legal e do executor, além de orientações sobre a elaboração e cadastro do projeto e procedimentos fundamentais para captação de recursos junto às empresas. O curso sobre a Lei de Incentivo inaugura a plataforma de capacitação do Observatório do Esporte, que visa cumprir uma das competências do Observatório de oferecer à sociedade informações, formação e ferramentas que possibilitem sua participação no aprimoramento das políticas para o esporte em Minas Gerais. A capacitação é gratuita e destinada a estudantes e profissionais de administração, gestores públicos, profissionais de educação física e de direito, bem como das demais áreas relacionadas ao esporte, que tenham interesse em atuar na elaboração de projetos e captação de recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. “A oferta de qualificações via Plataforma EAD (Educação à Distância) do Observatório do Esporte de Minas Gerais busca potencializar o acesso e reduzir custos de órgãos públicos e entidades que atuam no fomento e incentivo ao esporte em Minas Gerais e, assim, proporcionar mais oportunidades de práticas esportivas e de atividade física à população”, afirma a Coordenadora do Observatório, Ana Paula de Jesus. Os interessados têm até o dia 6 de janeiro para fazer as inscrições na plataforma ead.observatoriodoesporte.mg.gov.br. A primeira turma do curso, com duração de dois meses, tem início no dia 8 do mesmo mês. Os participantes que comprovarem participação mínima necessária terão direito ao certificado de conclusão da qualificação.Outras informações podem ser encontradas na própria plataforma ou com a equipe do Observatório do Esporte pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em breve, a Sedese vai oferecer nova capacitação na Lei Estadual de Incentivo ao Esporte sobre os processos de execução e prestação de contas dos projetos esportivos aprovados. Fique ligado! Lei de Incentivo

A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte é um programa de fomento à prática esportiva em Minas Gerais, por meio do qual é possível que o apoio financeiro feito por empresas a projetos esportivos aprovados pela Subsecretaria de Esportes (Subesp) seja deduzido do saldo devedor mensal do ICMS, alocando o recurso em forma de esportes para a população. Os projetos esportivos devem ser apresentados nos termos e prazos dos editais de seleção. Podem se candidatar pessoas jurídicas sem fins lucrativos, com mais de um ano de existência legal, estabelecida no Estado e em pleno e regular funcionamento. É necessário também a comprovação da capacidade de execução de projeto esportivo, diretamente responsável pela promoção e execução de projeto esportivo a ser beneficiado pelo programa. Observatório do Esporte de Minas Gerais O Observatório do Esporte de Minas Gerais é uma ação voltada para identificação e monitoramento de indicadores, bem como para desenvolvimento e fomento a pesquisas, a qualificações e ao diálogo com a sociedade civil, em temáticas relacionadas à comunidade esportiva mineira.
No site do Observatório do Esporte (http://observatoriodoesporte.mg.gov.br ) são disponibilizados indicadores sobre o Esporte por meio de infográficos, plataformas para cadastro e divulgação gratuita de eventos e qualificações esportivas, além de informações sobre seletivas de atletas, oportunidades de financiamento e captação de recursos para esportes, bem como resultados de atletas mineiros em competições a nível nacional e internacional. Por meio do espaço Dialogue, o Observatório do Esporte promove o compartilhamento de informações, ideias e opiniões entre interessados em fomentar e incentivar o esporte em Minas Gerais.

Sedese retoma financiamento na assistência e garante recorde de municípios no ICMS esportivo

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Mesmo diante da grave crise fiscal herdada pela atual gestão, o Governo de Minas Gerais conseguiu neste primeiro ano de governo registrar avanços significativos nas áreas de assistência social, trabalho, esportes, direitos humanos e políticas sobre drogas. Essas ações foram detalhadas pela secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12/12) na Cidade Administrativa. 

De acordo com a secretária, a Sedese conseguiu colocar em dia, mesmo que de forma parcial, o repasse do Piso Mineiro de Assistência Social - atrasado há 23 meses. “Para nós era uma prioridade voltar a pagar esse recurso para o município, mesmo que parcialmente. Nós sabemos que pode ser pouco, mas ele é importante principalmente para os pequenos municípios. Em 2019 voltamos o pagamento parcialmente e para 2020, se for aprovado o Fundo de Enfrentamento da Miséria, vamos conseguir pagar os municípios integralmente”, destacou. De acordo com a secretária, o recurso varia de R$ 2 mil a R$ 130 mil, de acordo com o tamanho da cidade. Ao todo já foram repassados R$ 17,4 milhões aos municípios mineiros. Houve ainda a regularização do pagamento destinado às 45 unidades de Casas Lares do Estado, para as quais já foram liberados R$ 8,7 milhões até agora. 

Já as entidades socioassistenciais beneficiadas pelo programa Rede Cuidar receberão, até o final deste ano, R$ 11,1 milhões, dos quais R$ 1,1 milhão serão destinados às entidades que atenderão ao Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). 

Os recursos do Piso buscam melhorar a qualidade dos serviços prestados principalmente aos municípios cuja população se encontra em situação de vulnerabilidade. Já as Casas Lares são unidades de acolhimento de jovens e adultos com deficiência, oriundos das extintas unidades da Fundação Estadual de Bem-Estar do Menor (Febem). Hoje, no Estado, são atendidas 329 pessoas.
Instituído em 2017, o Programa de Aprimoramento da Rede Socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social (Suas) – Rede Cuidar foi criado para fortalecer as unidades governamentais, entidades e organizações de assistência social, por meio de incentivo financeiro, assessoramento técnico e qualificação continuada da assistência social na oferta do serviço de acolhimento institucional. O processo de habilitação das entidades termina nesta sexta-feira (13/12). 

Neste ano, devem participar cerca de 100 instituições para atendimento ao público em geral e 18 para o PPCAAM, que busca proteger crianças e adolescentes ameaçados de morte, em virtude de envolvimento, vitimação ou testemunho de algum ato delituoso, bem como pessoas egressas no cumprimento de medidas socioeducativas, com idade entre 18 e 21 anos.

Em janeiro deste ano, no mesmo dia da tragédia em Brumadinho (25), onde ocorreu o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale, a Sedese teve uma ação imediata, com equipes da assistência social ajudando no apoio, acompanhamento e orientação em relação às situações de emergência e calamidade pública. 

Equipes da Superintendência de Programas Esportivos da Sedese também levaram à região oito ações sociais esportivas, seis delas em escolas, beneficiando 2.705 crianças e adolescentes. O objetivo foi promover o esporte como direito social e auxiliar a comunidade local.

Vários atletas com deficiência ainda proferiram palestras aos moradores da região, levando esperança e mostrando o poder transformador do esporte para as crianças e adolescentes que perderam parentes, amigos e conhecidos no desastre.

Trabalho e Emprego

Neste ano, ocorreu ainda a criação do Fundo Estadual do Trabalho (FET), necessário para o repasse dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o financiamento de programas e projetos nas áreas de trabalho, emprego e geração de renda e para o manutenção das 133 unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Minas. “ O FET é uma determinação do governo federal, onde todos os municípios deverão constituir este fundo para receber os repasses. O nosso trabalho é estimular esses municípios a constituírem o fundo de trabalho. O fundo tem uma facilidade por ser ligado a um conselho de trabalho e renda e com isso contribui para o planejamento da utilização de recursos”, esclareceu a secretária Elizabeth Jucá. 

Por meio desses postos do Sine, presentes em 120 municípios mineiros, a Sedese assegurou o atendimento a 1.761.866 trabalhadores de janeiro a novembro deste ano em demandas como intermediação de mão de obra e requerimento do seguro desemprego. Nesse período, houve ainda o encaminhamento de 270.915 pessoas para as 79.725 vagas de empregos disponibilizadas, o que resultou em 32.898 trabalhadores colocados no mercado formal de trabalho.

Em outubro, por exemplo, Minas foi o Estado que mais gerou empregos no Brasil, com a criação de 12.282 postos formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. De janeiro a outubro, o saldo de vagas atingiu 124.180 empregos, ficando atrás apenas de São Paulo (263.747).

Na área de qualificação, a partir de uma metodologia realizada de forma inédita pela Subsecretaria de Trabalho e Emprego para o mapeamento de demandas por cursos de educação profissional, alinhada com a necessidade do mercado de trabalho, o Ministério da Educação selecionou Minas Gerais para ser o projeto piloto que irá garantir ao Estado recursos remanescentes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) a serem executados até 2022, o que deve assegurar o aumento da oferta de cursos de capacitação, melhorando a empregabilidade no Estado.

Sob demanda, a Sedese também tem elaborado uma série de diagnósticos para órgãos estaduais e municípios mineiros -- por meio de um panorama detalhado do mercado de trabalho local e de dados e indicadores sociais -- para identificar oportunidades de trabalho e qualificação profissional que subsidiem a tomada de decisão envolvendo o planejamento e a execução de políticas públicas. 

A Subsecretaria de Trabalho e Emprego tem investido ainda na qualificação profissional de trabalhadores e coordenadores e atendentes dos Sines no Estado. Além disso, busca fomentar Empreendimentos Econômicos Solidários, bem como garantir a inclusão produtiva de catadores de materiais recicláveis.

Direitos Humanos

Para o fortalecimento da rede de atendimento à mulher, a Sedese garantiu neste ano a Criação do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que vai qualificar e mapear a rede de atendimento às mulheres em situação de violência na capital. 

Além disso, reestruturou o Conselho Estadual da Mulher (CEM), com a nomeação em novembro de novas conselheiras, e fez a recomposição de pessoal do Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), que recebeu quatro novas profissionais. 

Neste ano, houve ainda a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima Mulher), ferramenta de registro e monitoramento de casos de violências contra grupos sociais sistematicamente vulnerabilizados. “O sistema foi iniciado no Cerna e posteriormente será instalado em toda a rede que atua contra a violência de mulheres. As informações coletadas garantem sigilo das vítimas e nós podemos auxiliá-las, por meio de uma busca ativa. Ele funcionará a principio internamente e depois será aberto para vinculação de outros poderes”, adiantou a secretária. 

Em outubro, o Centro Risoleta Neves (Cerna) começou a usar o sistema para registrar e monitorar os casos de violências atendidos pelo serviço, que deve ser levado a outros órgãos no Estado. Por meio de videoconferência, foram capacitados profissionais dos Centros Municipais de Atendimento à Mulher para utilização do Sima Mulher.
Equipado com salas e com metodologia desenhada para a integração da rede local, o ônibus Lilás tem levado às comunidades rurais informações sobre direitos humanos e violência contra a mulher, por meio de rodas de conversa. Neste ano, foram realizadas ações em Ribeirão das Neves e Itajubá. Ainda em dezembro, o veículo percorrerá oito municípios da Regional da Sedese em Teófilo Otoni, atendendo inclusive comunidades quilombolas. A população do entorno da cidade de Brumadinho também será visitada.

O programa Unidades Interligadas de Registro Civil de Nascimento (UIs), coordenado pela Sedese, virou referência para 15 estados brasileiros durante o IX Encontro Nacional de Promoção do Registro Civil de Nascimento e do Acesso à Documentação Básica, realizado em novembro, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em Brasília.

Implantado em 2013, o programa permite que as mães já saiam das maternidades com a Certidão de Nascimento dos filhos em mãos, garantindo o pleno exercício da cidadania nas primeiras horas de vida da criança. De lá para cá, já foram criadas no Estado 65 Unidades Interligadas, responsáveis pela emissão de 239.538 Certidões de Nascimento até o dia 10 deste mês.

Neste ano, já foram instaladas oito unidades nas cidades de Barão de Cocais, Betim, Carangola, Formiga, Governador Valadares, João Pinheiro, Manhuaçu e Ouro Preto. Até o final de 2019, o programa ainda deve ser levado aos municípios de Três Corações e Uberaba.

A Escola de Formação em Direitos Humanos tem permitido a oferta de cursos de capacitação e atualização tanto para agentes públicos estaduais e municipais, quanto para estudantes e sociedade civil em geral. As formações tiveram início em 2015, atendendo até agora 823 municípios, com 10.606 certificados emitidos neste período. 
Neste ano, a escola conquistou o 3º lugar no Prêmio Inova Minas Gerais categoria “Iniciativas Implementadas de Sucesso”, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). 

A qualificação continuada em direitos humanos tem contribuído para o fortalecimento da democracia, do desenvolvimento, da justiça social e para a construção de uma cultura de paz por meio da Rede de Educação em Direitos Humanos de Minas.

Esportes

O programa ICMS Esportivo, que busca distribuir uma cota-parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pertencentes às cidades mineiras, para a promoção de políticas públicas voltadas ao esporte, está repassando aos municípios que possuem Conselhos Municipais de Esportes ativos cerca de R$ 9,6 milhões até o fim deste ano. 

Em 2019, foram apuradas as atividades esportivas desenvolvidas no ano-base de 2018, para definição dos índices de repasse de 2020. Para o próximo ano, a Sedese terá a maior participação da história do ICMS Esportivo, com 416 municípios beneficiados e 10.602 ações esportivas comprovadas. Ao todo, foram 7.515 projetos aprovados com 721.515 atletas validados em 167 modalidades esportivas. 

Reforçando a política de valorização do esporte, o programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico tem contribuído para a manutenção desses profissionais de alto rendimento, buscando o pleno desenvolvimento esportivo para que possam representar o Estado e o país nas principais competições nacionais e internacional.
No edital de 2018 foram contempladas 185 pessoas, sendo 155 atletas e 30 técnicos. Neste ano, foram 78 bolsas para atletas e 10 para técnicos do paradesporto mineiro. Até o dia 16 de dezembro, ainda estão abertas as inscrições para atletas e técnicos das modalidades convencionais.

Já o Geração Esporte contemplará cerca de 20 municípios na região de Teófilo Otoni. O programa busca incentivar a prática de atividades físicas, esportes e lazer, com o foco educacional, por meio de atividades esportivas e práticas corporais, visando promover o desenvolvimento e inclusão social dos educandos. Ao todo, serão beneficiados aproximadamente 2 mil crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 14 anos.

Neste ano, a Sedese publicou também quatro editais para a seleção de projetos para atendimento a públicos distintos dentro do programa da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que busca fomentar a prática esportiva em Minas Gerais. Ao todo, foram beneficiadas 73.005 pessoas em 2019. Dos R$ 18,1 milhões disponibilizados neste ano, R$ 16,3 milhões já foram captados até o momento.

Com a participação de 40.673 estudantes-atletas, os Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg) tiveram recorde de municípios inscritos neste ano: 839. Já o número de cidades participantes chegou a 686, alcançando 1.987 escolas. Considerado o maior evento esportivo-social do país, o Jemg reuniu na abertura da etapa estadual em julho, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cerca de 6.500 estudantes-atletas de 1.091 escolas públicas e particulares de todos os cantos do Estado.

Para a realização dos Jogos do Interior de Minas (Jimi) em 2020, Elizabeth Jucá afirmou que intenção é captação de patrocínio para o custeio das despesas. 

Ocorreram competições nas modalidades de atletismo, atletismo PCD, badminton, basquetebol, bocha, ciclismo, futebol de 7, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, natação PCD, tênis de mesa, tênis de mesa PCD, voleibol, vôlei de praia e xadrez. Os campeões do Jemg/2019 também representaram o Estado nos Jogos Escolares da Juventude e nas Paralimpíadas Escolares, realizados em Blumenau (SC) e São Paulo, respectivamente.

Políticas sobre drogas

A Subsecretaria de Políticas sobre Drogas tem garantido também uma articulação intersetorial para o planejamento, coordenação e o acompanhamento compartilhado das políticas sobre drogas, integrando as redes governamentais e não governamentais. As ações vão desde a prevenção, acolhimento e reinserção social e produtiva, bem como à proposição e incentivo de adoção e descentralização de programas, projetos e ações, promovendo a indução de políticas sobre drogas em todo o Estado.

De janeiro a novembro deste ano, foram feitos 761 atendimentos no Centro de Referência Estadual de Álcool e outras Drogas (Cread) e outras 1.749 pessoas foram beneficiadas pelo Cine Comunidade – cinema comentado como estratégia de prevenção, além de 426 participações em palestras e capacitações presencias. 

O número de participantes de grupos (apoio e orientação familiar, reflexivos, prevenção de recaída e mútua ajuda) atingiu 7.823 de janeiro a novembro deste ano. Além disso, 1.052 vagas foram disponibilizadas em comunidades terapêuticas para o acolhimento de pessoas. 

No mesmo período, houve a realização de 3.881 procedimentos em Organizações da Sociedade Civil (OSCs), 26.977 para reinserção social e produtiva, além de 40.003 de prevenção, todos realizados em OSCs conveniadas.

  

 

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