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Lei Maria da Penha, marco no combate à violência contra mulher, completa 14 anos

A Lei Maria da Penha completa, nesta sexta-feira (7/08), 14 anos de existência no Brasil. Sancionada em 2006, a lei tem o objetivo de atuar no combate à violência doméstica e familiar contra mulheres, e representa um marco na história brasileira na luta pela proteção e preservação da vida das mulheres.

A lei foi criada em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que ganhou notoriedade ao denunciar ameaças, agressões e tentativas de homicídio de de seu então esposo, sofridas durante 23 anos.Após denunciar o marido, Maria da Penha batalhou na justiça pela condenação de seu agressor, mas o caso passou anos em aberto sob a alegação de “irregularidades no processo”. A morosidade na resolução do caso fez com que Penha procurasse a Comissão Internacional de Direitos Humanos, que, em 1998, considerou o Brasil culpado por omissão, negligência e tolerância, e por não dispor de mecanismos suficientes para coibir e proibir esse tipo de violência.

Até agosto de 2006, o país não dispunha de leis que tratassem especificamente da violência doméstica contra a mulher. Os casos denunciados eram tratados como “pequenas causas”, e a condução das investigações e julgamentos, quando ocorridos, tinha abordagem de promoção de conciliação entre a mulher e o agressor. Até então, as punições se limitavam à penas pecuniárias como pagamento de multas e de cestas básicas, por exemplo.

Com a sanção, o projeto se tornou a Lei Federal 11.340, que recebeu o nome de Maria da Penha. Hoje, apesar de receber críticas, é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores legislações no mundo no enfrentamento à violência contra mulheres. Para Jailane Matos, coordenadora de Políticas para Mulheres da Subsecretaria de Direitos Humanos (Subdh) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o avanço da legislação é inegável, assim como a importância da lei. “A Lei Maria da Penha representou e ainda representa uma mudança institucional e social que há muito é defendida por mulheres de várias matizes raciais e sociais no histórico do movimento feminista, uma vez que reconhece as mulheres enquanto sujeitos de direitos, autônomas e que precisam ter sua integridade física, moral, patrimonial e psicológica preservadas”, explica.

A existência da legislação promoveu uma mudança no judiciário, uma vez que tipifica como crime as formas de violência contra a mulher, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A lei também possibilitou a criação de varas especializadas no sistema Judiciário, bem como o fortalecimento da atuação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.

Ainda segundo Jailane Matos, a existência da Lei Maria da Penha promoveu a exigência de uma articulação orquestrada entre os vários atores da rede de serviços que acolhem e atendem mulheres em situação de violência. Ela ressalta, entretanto, que os avanços obtidos através da Lei ainda carecem de aprimoramento e mais eficácia. “O aspecto que nos parece ainda mais incipiente, no qual devemos direcionar nossos esforços é relacionado ao aspecto pedagógico, tanto no que trata de (re)educação sociocultural em um aspecto mais amplo, quanto na inserção da temática na grade curricular do ensino formal, e até mesmo no trabalho que deve ser realizado e direcionado aos agressores”, afirma.

A Sedese possui um longo histórico de atuação relacionado à Lei Maria da Penha. Uma das iniciativas foi a colaboração da secretaria com outros órgãos do Governo de Minas para a implantação do programa MG Mulher, que atua em três eixos para garantir o monitoramento de homens investigados pela Lei que utilizam tornozeleira eletrônica, além de ampliar a rede de apoio às vítimas. Além do apoio na elaboração, a Sedese faz parte do Núcleo Integrado de Monitoramento à Violência contra a Mulher, criado para o estudo e discussão do fenômeno criminal da violência contra a mulher e para propor conjuntas para redução das ocorrências. Mulheres acolhidas pelo Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), órgão da Sedese, já utilizam o aplicativo do MG Mulher, que tem como uma das funções a possibilidade de vítimas de agressões criarem uma rede colaborativa de contatos confiáveis, que poderá ser acionada caso se sintam em situação de perigo iminente.

Paralelamente, a Sedese também celebra a aprovação da lei nº 23.680 de 6 de agosto de 2020, que, através da modificação da lei nº 22.256, de 27 de julho de 2016 - responsável por instituir a política de atendimento à mulher vítima de violência no Estado - complementa ações já em desenvolvimento pela secretaria e fomenta ainda mais projetos de empregabilidade destinados especialmente às mulheres em situação de violência.

Semana Estadual das Juventudes aborda desafios enfrentados pelos jovens em tempos de pandemia

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e o Conselho Estadual de Juventude (Cejuve) realizam a edição 2020 da Semana Estadual das Juventudes, entre os dias 11 e 18 de agosto. O evento será on-line, e terá a temática “Juventudes e Conexões: Os desafios de ser jovem em tempos de pandemia”.

O encontro vai realizar debates e discussões sobre assuntos que são influenciados diretamente pelo cenário causado pela pandemia de Covid-19, e como esses assuntos refletem na vida das juventudes. A programação está dividida em 7 linhas de discussão, que envolvem interações sociais, desigualdades e também empregabilidade, dentre outras.

A abertura será no dia 11/8, com o lançamento do Diagnóstico das Juventudes de Minas Gerais, documento que traz dados sobre a situação dos jovens em diversos setores, como trabalho e emprego, saúde, educação e segurança, destacando ainda como a raça e o gênero influenciam nestas condições. No evento, a secretária de estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, entregará simbolicamente o documento ao Conselho Estadual de Juventude, que solicitou a sua elaboração. A programação completa está disponível aqui.

De acordo com Tomaz Moreira, coordenador de Políticas para a Juventude da Sedese, os temas são uma oportunidade para refletir o momento atual, e como a pandemia afeta as diversas conexões que os jovens têm rotineiramente. “Esse cenário de pandemia é algo novo, que ninguém nunca vivenciou ou está acostumado. Percebemos que os jovens enfrentam esse momento com mudanças nas relações pessoais, conexões virtuais e também no mercado de trabalho, ao mesmo tempo que enfrentam desafios nessas perspectivas. Então nosso objetivo é abordar as diversas situações ao longo da semana, mostrando como estes desafios influenciam nas diversas áreas”, explica.

As ações da Semana Estadual da Juventude serão transmitidas no canal do YouTube da Sedese, no Portal SER-DH e também no Facebook do Cejuve. Os interessados em receber certificados de participação poderão fazer sua inscrição aqui, com o código específico que será disponibilizado para cada live. 

Sedese lança cartilha com orientações para o retorno dos treinamentos esportivos em Minas

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), através da Subsecretaria de Esportes (Subesp) divulgou, nesta quinta-feira (6/8), a cartilha “Esporte Consciente”. O documento é dividido em 4 fases de execução, cada uma com orientações para o retorno gradual aos treinamentos de atletas e paratletas presencialmente em todo o Estado, considerando as etapas do Minas Consciente e quando o momento for considerado adequado pelas autoridades de saúde locais.

A cartilha traz as orientações com base na análise de protocolos e medidas de saúde adotadas pelas autoridades no combate à Covid-19. Dentro de cada fase do programa, deverão ser observadas as recomendações específicas, como uso de equipamentos individuais de proteção e distanciamento social, por exemplo. O gestor esportivo, comissão técnica e os atletas ficarão responsáveis por avaliar, com base no Plano Minas Consciente – que orienta a retomada segura das atividades econômicas nos municípios do Estado – o cenário da região e município onde realizará o treinamento, bem como a taxa de evolução/regressão da pandemia.

Na Fase 1, o atleta deve realizar as atividades em ambiente domiciliar, ou em local isolado ao ar livre sem a presença de outras pessoas. As instruções dos treinadores e comissão técnica são passadas de forma virtual. Na Fase 2, ocorre o retorno gradual aos espaços físicos onde os atletas treinavam habitualmente, com número reduzido de pessoas no local. Os clubes, academias e centros de treinamento devem se atentar a aproximadamente 30 medidas de higienização, como controle de acesso, tapetes higienizadores, monitoramento de temperatura, dentre outros.

Na terceira fase, serão considerados os treinos coletivos ou em grupo, ainda nos locais adequados para realização das atividades. As equipes técnicas e de apoio devem manter o uso de equipamentos individuais de proteção, e recomenda-se a realização de testes para Covid-19 nos atletas e membros da comissão, além de outras medidas. Já na Fase 4, a última do plano, acontece o retorno gradativo das competições esportivas. De acordo com a cartilha, essa fase somente será implementada quando clubes e atletas voltarem aos treinamentos de maneira plena, também considerando modalidades de contato físico. Os eventos retornarão assim que liberados pelas autoridades competentes.

Segundo o subsecretário de Esportes, José Francisco Filho, o Pelé do Vôlei, a cartilha é importante para atletas, que retomam as rotinas de treinamento e preparo físico. Ele ressalta, contudo, que é necessária a colaboração de todos no cumprimento das recomendações. “É preciso que haja consciência e adaptação dos atletas aos novos protocolos, para que não tenhamos uma regressão do avanço que tem sido feito. Mas os atletas profissionais vão contar com equipes técnicas treinadas para desenvolverem exercícios adequados para o período atual, de forma que eles se preparem e adquiram condicionamento físico para um eventual retorno às competições”, explica.

O subsecretário também afirma que as orientações da cartilha são de grande auxílio para a sociedade, principalmente para quem pratica atividades físicas como hobby, tanto em academias quanto ao ar livre. “As orientações que passamos aos atletas profissionais também são válidas para os amadores. Então quem estiver na academia, vai se atentar para a higienização dos equipamentos, para o uso de máscara. E quem estiver ao ar livre, também mantém atenção para o distanciamento e pratica atividades sem aglomeração”, detalha.

Sedese convoca para posse selecionados em processo seletivo simplificado

Os candidatos aprovados no processo seletivo simplificado do Edital nº 01/2020 da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) foram convocados, nesta sexta-feira (7/8), para apresentação das documentações exigidas para formalização do contrato administrativo.

Os 18 selecionados deverão encaminhar as cópias dos documentos exigidos para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 20/8. Eles irão atuar em ações de reparação dos danos provocados pelo rompimento da Barragem B1, da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

O exame admissional, exigido para a posse, poderá ser substituído pela apresentação de atestado de saúde ocupacional, emitido por profissional médico assistente, e apresentação do Questionário de Antecedentes Clínicos, disponibilizado aos selecionados conforme orientação do Decreto nº 47.901, de 30 de março de 2020.

Sedese divulga vídeo de agradecimento aos parceiros que atuaram na entrega de cestas básicas

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) divulgou, nesta segunda-feira, um vídeo de agradecimento aos parceiros e apoiadores que fizeram parte da ação de entrega de cestas básicas doadas para famílias extremamente pobres do Estado.

O projeto foi a maior ação logística da Sedese, e distribuiu 146.060 cestas de alimentos doados pelo projeto Fazer o Bem Faz Bem em 834 municípios de Minas. A ação teve apoio da Polícia Militar, Defesa Civil, regionais da Sedese e das prefeituras mineiras, além de parcerias locais de cada município.

O vídeo de agradecimento foi publicado nas redes sociais da Sedese, além do canal oficial da secretaria no YouTube.

 

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