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Secretaria de Desenvolvimento Social assume a coordenação da Mesa de Diálogo

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, promoveu nesta quinta-feira (25/7), na Cidade Administrativa, a primeira reunião oficial da Mesa Estadual de Diálogo e Negociação Permanente com Ocupações Urbanas e Rurais em 2019.

Neste primeiro encontro foi apresentada a configuração da Mesa, que com a reforma administrativa, transferiu a coordenação da instância de mediação da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para a Sedese.
Na abertura da reunião, a secretária Elizabeth Jucá reiterou a importância da manutenção da Mesa e da interlocução entre os órgãos envolvidos para ajudar na solução, de forma pacífica, dos conflitos. “Estamos iniciando uma nova etapa, após estudos e discussões, incluindo as audiências públicas que contribuíram neste processo de transferência da coordenação da Mesa”, contextualizou.

Em seguida, a superintendente de Promoção de Direitos Humanos, Maria Gabriela Diniz, apresentou a proposta inicial de readequação da estrutura, com a convergência das pautas que anteriormente eram discutidas na Mesa e na extinta Superintendência de Prevenção e Mediação de Conflitos.

Além disso, foram apresentados critérios para priorização dos casos às reuniões da Mesa e um cronograma inicial das próximas discussões. Demais critérios também servirão para nortear a atuação da Mesa na interlocução com os órgãos, movimentos sociais e proprietários de terras.

“Estamos apresentando esta proposta de funcionamento da Mesa de Diálogo que consistiu, em um primeiro momento, na recomposição do corpo técnico, além da definição conceitual e metodológica”, explicou Maria Gabriela.
De acordo com a superintendente, a estrutura da Mesa será construída a partir das contribuições dos membros da Mesa, para posteriormente ser publicada no Diário Oficial, juntamente com a alteração do decreto que institui a Mesa - NE Nº 203, de julho de 2015, alterado pelo Decreto NE Nº 520, de setembro de 2016.

Contribuições

A defensora pública da Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais da Defensoria Pública de Minas Gerais, Ana Claudia da Silva, sugeriu para a Mesa “priorizar e pautar para as próximas reuniões a mediação dos conflitos que já estão com a determinação judicial de reintegração de posse”.

A sugestão foi acrescentada pela subsecretária de Políticas de Prevenção à Criminalidade, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Andreza Rafaela Abreu Gomes, que sugeriu a flexibilização do cronograma, permitindo a inclusão de reuniões extraordinárias de acordo com a necessidade da urgência da resolução do conflito. As duas sugestões foram acatadas.

Mesa de Diálogo

O modelo da Mesa de Diálogo tem o intuito de prevenir, mediar e solucionar, de forma justa e pacífica, os conflitos em matéria socioambiental e fundiária. As demandas são notificadas à Mesa de Diálogo por meio de entidades governamentais, líderes dos movimentos sociais ou membros da sociedade. As reuniões ocorrem com todos os atores envolvidos no processo. De acordo com a metodologia de trabalho da Mesa de Diálogo, os conflitos são classificados como rurais, urbanos ou socioambientais.

Participantes

Participaram da reunião representantes das secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Governo, Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Cultura (Secult), Segurança Pública e Justiça (Sejusp) e Cohab. Também participaram representantes dos movimentos sociais, parlamentares, Prefeitura de Belo Horizonte, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Militar, Advocacia-Geral do Estado, Ministérios Público Federal (MPF) e de Minas Gerais (MPMG), Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).

Sedese abre mais duas vagas dentro do programa Transforma Minas

O Governo de Minas Gerais, por meio do programa Transforma Minas, lança duas novas vagas para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Serão selecionados um superintendente de Educação Profissionalizante e um diretor de Promoção de Políticas de Habitação Social.

O programa, que seleciona, atrai e desenvolve profissionais para a administração pública, soma 138 vagas desde seu lançamento, em março deste ano. Os candidatos passarão por testes de habilidades técnicas, análise de currículo, além de outras metodologias com foco em competências. Todos os cargos correspondem a 40 horas semanais e os postos de trabalho estão localizados na Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Os pré-requisitos de cada vaga, e demais detalhes, podem ser consultados no portal do programa: www.transformaminas.mg.gov.br.

Sobre o Transforma Minas

O Transforma Minas é um programa do Governo de Minas Gerais, coordenado pela Seplag, inspirado em modelos internacionais de boas práticas em gestão de pessoas, que seleciona profissionais para posições de lideranças na administração pública. Durante o processo, os interessados passam por criterioso processo seletivo, focado no conhecimento técnico dos cargos pleiteados, e no perfil de competência necessário para cada cargo.

Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente terá duas etapas este ano em Minas

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A X Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, que será realizada nos dias 27 e 28 de agosto deste ano, acontecerá pela primeira vez em duas etapas: a primeira, por meio de uma videoconferência no sistema da Universidade Aberta Integrada (Uaitec). Já a segunda, será presencial, em Belo Horizonte, com a participação dos delegados eleitos na primeira etapa da Conferência Estadual. 

A Conferência é realizada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), órgão ao qual o Cedca é vinculado.

A videoconferência ocorrerá de 15 a 25 deste mês, de acordo com a capacidade de cada Uaitec. Poderão participar desta etapa delegados eleitos nas conferências municipais e intermunicipais, já realizadas em 2018 pelos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Durante as discussões haverá a priorização das propostas elaboradas nas fases municipais e intermunicipais para serem levadas à segunda etapa da estadual.

Os delegados presentes na videoconferência deverão indicar um coordenador e um relator que, ao final da plenária, encaminharão ao facilitador da Uaitec a lista de presença, a relação dos delegados eleitos e a priorização das propostas estaduais aprovadas.

Também na videoconferência, serão escolhidos os delegados titulares e suplentes que vão participar da 2ª etapa da X Conferência Estadual, conforme representação estabelecida por segmento, sendo um conselheiro governamental e um da sociedade civil representantes do Conselho Municipal de Direitos dos Direitos da Criança e Adolescente, um conselheiro tutelar, uma criança ou adolescente e um representante de outro segmento.

Etapa nacional

Na Conferência Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente serão eleitos os delegados que vão participar, em outubro, da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, que acontecerá em Brasília, em data ainda a ser definida. Nesta etapa, Minas Gerais levará as propostas consolidadas nas conferências municipais e intermunicipais para garantir a possível adoção de políticas públicas cada vez mais eficazes para esse público no estado.

Uaitec

A Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec) oferece, de forma gratuita, qualificação profissional por meio da implantação de uma rede de polos de educação a distância. Esse programa, da atual Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, busca ampliar, democratizar e interiorizar o acesso a conteúdos pedagógicos que sirvam para a qualificação ou requalificação de mão de obra e formação profissional.
Os polos têm toda uma infraestrutura tecnológica com salas de informática, acesso a laboratórios virtuais e a várias bibliotecas também virtuais, levando qualificação profissional a diferentes municípios do Estado. Hoje existem em Minas 103 Uaitecs, instaladas em 96 municípios.

Confira Resolução do Cedca/MG

Central de Autônomos da Sedese garante a intermediação de mão de obra e amplia a renda de trabalhadores

intermediacao mao de obraA Central de Autônomos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que funciona no 14º andar do Prédio Minas da Cidade Administrativa, tem garantido a intermediação de mão de obra e a geração de renda para os trabalhadores autônomos. Atualmente, existem 154 profissionais cadastrados no sistema, como cozinheiras, faxineiras, lavadeiras, passadeiras e profissionais de serviços gerais.

No primeiro trimestre deste ano, já foram realizados 72 encaminhamentos, sem levar em consideração os retornos agendados. Em todo o ano passado foram 301 atendimentos somente em Belo Horizonte. Hoje, a Central de Autônomos está em pleno funcionamento também nos municípios de Betim, na Região Metropolitana de BH, e em Itabira, na região Central do Estado.

A Sedese pretende ampliar o serviço para outras unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine), órgão vinculado à própria Secretaria. Já estão capacitados para implantar a Central de Autônomos os municípios de Brumadinho, onde ocorreu a tragédia com o rompimento da barragem da Vale em janeiro deste ano, e as cidades de Igarapé, Patrocínio, Ribeirão das Neves e Barão de Cocais.

Os interessados em contratar o serviço na capital mineira devem entrar em contato com a Central de Autônomos no número (31) 3916-9077. O contratante deve desembolsar uma diária de R$ 100 para 8 horas trabalhadas, além de arcar com o custo do vale transporte. No interior do Estado, no entanto, o valor da diária pode ser um pouco menor, dependendo da economia local. Vale lembrar que esse serviço disponibilizado pela Sedese é totalmente gratuito tanto para os solicitantes quanto para os diaristas.

Ao criar a Central de Autônomos, a intenção da Sedese foi a de contribuir para a geração de renda e inclusão produtiva desses trabalhadores. Atualmente, o cadastro de profissionais se encontra fechado, mas à medida que essas pessoas conquistam a sua própria clientela, vão dando oportunidades para que novos autônomos possam ingressar no serviço.

A Central de Autônomos faz a intermediação oferta e demanda de oportunidades de serviços, contribuindo para que o trabalhador autônomo construa sua própria rede de contatos e clientes, dessa forma vão dando oportunidades para que novos profissionais possam ingressar no serviço.

Todos os profissionais da Central de Autônomos antes de começarem a prestar os serviços são submetidos ao curso de “Competências Profissionais e Sociais para o Trabalhador” da Sedese, onde recebem informações sobre ética profissional, comportamento organizacional, além de noções de marketing pessoal e profissional. Durante a capacitação, eles são alertados também sobre a importância de se contribuir individualmente para a Previdência Social, como Microempreendedor Individual.

Histórico

A atual Central de Autônomos surgiu em Belo Horizonte em 1993 como Central de Diaristas do Sine Timbiras. De 2000 a 2009, passou a funcionar no antigo Posto de Serviço Integrado Urbano (Psiu) da Praça 7. De 2010 até o final do ano seguinte, o projeto foi interrompido, sendo retomado em 2012, no Sine Santa Efigênia, como Central de Prestação de Serviços (CPS). De janeiro de 2014 a junho de 2017 passou a se chamar Central de Prestação de Serviços do Trabalhador Autônomo (CPSTA), com funcionamento na Unidade de Atendimento ao Trabalhador (UAT) do bairro Gameleira. No entanto, desde julho de 2017 está funcionando na na Cidade Administrativa como Central de Autônomos.

Sedese participa de evento para discutir estratégias de acolhimento e proteção social a refugiados

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá, participou nesta quinta-feira (11/7), em Belo Horizonte, da III Oficina de Troca de Experiências sobre Acolhimento no Marco do Programa de Interiorização. O objetivo foi discutir o acolhimento e inclusão dos refugiados e migrantes venezuelanos no âmbito da estratégia de interiorização.

Durante a oficina promovida pela ACNUR – Agência da ONU para Refugiados, foram debatidas estratégias para reduzir o impacto da chegada de refugiados e migrantes venezuelanos em Roraima e permitir que tenham novas oportunidades de integração e ingresso no mercado de trabalho em outras regiões do país, recomeçando suas vidas e contribuindo para o crescimento das novas comunidades de acolhida.

Além da secretária Elizabeth Jucá, participaram do evento a superintendente de Promoção de Direitos Humanos da Sedese, Maria Gabriela Diniz e o diretor Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Sedese, Emanuel Marra. Todos puderam acompanhar relatos de experiências sobre atendimento e acompanhamento dos venezuelanos no interior do Brasil, por meio ações e políticas públicas da assistência social. Também foram discutidos os desafios do poder público para garantir cidadania e proteção social para os refugiados e migrantes.

Elizabeth Jucá defendeu a parceria entre os órgãos, entidades e sociedade civil para garantir a dignidade e a autonomia desses refugiados e migrantes que são encaminhados a Minas Gerais. Ela também contextualizou que na nova estrutura da Sedese, a Subsecretaria de Direitos Humanos será responsável pelas políticas públicas voltadas para a população de migrantes e refugiados no estado. “É um momento oportuno de construção de uma agenda de políticas públicas para garantir a dignidade e a proteção social desta população”, destacou.

Para a assessora da Secretaria de Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Niusarete Margarida de Lima, responsável por acompanhar a entrada dos venezuelanos pelas fronteiras do Brasil, uma articulação conjunta entre os entes federados é fundamental para evitar a concentração de estrangeiros desassistidos, contribuindo para o aumento da população em situação de rua. “Precisamos ampliar o leque de interiorização, para evitar o aumento da população de rua. É uma ação que tem de ser no âmbito nacional”, alertou.

Também participaram do evento, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, entidades da sociedade civil e universidades.

Programa de Interiorização

Minas Gerais passou a integrar ao programa de Realocação Voluntária do Governo Federal, mais conhecido como “Programa de Interiorização” desde fevereiro deste ano.

A estratégia de interiorização é coordenada por um Subcomitê Federal que envolve nove ministérios liderados pelo Ministério da Cidadania, em articulação com governos estaduais e municípios receptores e organizações não governamentais. Além do ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, e da OIM, Organização Internacional para as Migrações, outras agências da ONU diretamente envolvidas com a estratégia de interiorização são o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Estas organizações são responsáveis por identificar locais de acolhida ao redor do país, realizando melhorias estruturais nos abrigos quando necessário e prestando orientação sobre as cidades, além de organização da viagem e o receptivo nos novos destinos. Também é realizado um trabalho de conscientização do setor privado para a absorção da mão de obra refugiada.

 

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