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Sedese abre inscrições para curso de formação sobre direitos dos cidadãos em situação de rua

A partir da próxima segunda-feira (4) estarão abertas as inscrições para o “Curso de formação em Direitos dos Cidadãos em Situação de Rua”, ofertado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), na modalidade a distância via Plataforma Moodle, por meio do Programa Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH). As inscrições podem ser realizadas até o dia 17/5.

O curso terá duração de três meses e terá início no dia 22/5. Com carga horária de 60h, o curso é voltado para agentes públicos estaduais e municipais, estudantes universitários e membros da sociedade civil.

Serão ofertados quatro módulos que irão abordar temas como Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana; Classificações dos Direitos Humanos; Cidadania e Direitos Humanos; Legislação, Identificação e enfrentamento das violações de Direitos Humanos; Redes de Atendimento e Proteção; e Planejamento, monitoramento e avaliação em Ações de Direitos Humanos e Cidadania; além da temática específica de Proteção, Promoção e Reparação dos Direitos dos Cidadãos em Situação de Rua.

O Curso tem como objetivo promover e consolidar a política de educação em Direitos Humanos em Minas Gerais, visando contribuir para a formação dos profissionais e estudantes que atuam, transversalmente, na promoção e proteção dos direitos humanos.  

Para finalizar a formação e ter acesso ao certificado, o cursista deverá obter a média de 60% de aproveitamento em cada módulo do curso. 

Os interessados devem fazer a inscrição pelo link: http://www.social.mg.gov.br/sistemas/sisepdh/capacitacao/inscricao/  digitando o código SEDESE534

Início do curso: 22/5/2020
Carga horária: 60 horas
Duração: 3 meses

Defesa Civil e Sedese distribuem 5 mil cestas alimentares a povos e comunidades tradicionais em situação de vulnerabilidade econômica

A Defesa Civil em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) começa nesta terça-feira (28) a distribuição de 5 mil cestas alimentares a povos e comunidades tradicionais no Estado, que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, principalmente agora com a disseminação do coronavírus em Minas. As doações começam pelo município de Ribeirão das Neves e buscam contribuir para a garantia da segurança alimentar dessas comunidades.


Na quarta-feira (29) recebem a cesta os povos e comunidades tradicionais de Januária e Santa Luzia. Já nos dias 5 e 6 de maio, além de Januária, o benefício chegará também aos municípios de São Francisco, São João da Ponte, Itacarambi, Bonito de Minas, Brasília de Minas e Diamantina. No dia 13, será a vez da população de Teófilo Otoni.

As cestas alimentares serão distribuídas, inicialmente, a quilombolas, indígenas, ciganos, circenses e vazanteiros. Hoje, em Minas Gerais, já são reconhecidos 17 segmentos e povos tradicionais, como os apanhadores de flores Sempre Viva, artesãos de barro e tecelãs, catingueiros, congadeiros, extrativistas, faiscadores, garimpeiros, geraizeros, indígenas e pescadores artesanais.

No entanto, com o aumento do desemprego e queda na produção rural, a pandemia do novo coronavírus agravou ainda mais a vulnerabilidade econômica dos povos e comunidades tradicionais. A proibição de espetáculos, por exemplo, afetou sobremaneira os circenses, enquanto a ausência de turistas nas principais cidades do interior do Estado tem prejudicado as comunidades que têm como renda o artesanato ou a venda de produtos extrativistas.

Para o coordenador estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e dos Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais da Sedese, Cléver Alves Machado, essa ação é extremamente necessária para enfrentar os impactos da pandemia sobre os povos e comunidades tradicionais que se encontram socialmente vulneráveis.

“Tais povos possuem uma histórica vulnerabilidade imunológica e baixos índices de desenvolvimento humano. Com isso, nessas populações verifica-se um alto índice de doenças crônicas, tais como a anemia, hipertensão arterial, desnutrição, diabetes, o que as categoriza como grupos de risco ante a pandemia de Covid-19. Sabe-se que tal quadro é agravado pelas barreiras de acesso desse público às políticas públicas de saúde, habitação, saneamento básico, segurança alimentar, sejam territoriais ou advindas do racismo e a preconceitos por conta de suas origens étnico-raciais”, salienta.

Além da situação de extrema vulnerabilidade e dos preconceitos étnicos-raciais, há nessas comunidades um alto índice de doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, bem como anemia e desnutrição, colocando assim essa população mais suscetível a contrair a Covid-19.

A demanda foi apresentada à Sedese pelas próprias comunidades, movimentos sociais, órgãos e instituições de garantia de direitos. As cestas, no entanto, foram disponibilizadas pela Defesa Civil.

Minas lança campanha para prevenir a violência contra as mulheres no período da pandemia de Covid-19

Neste período de isolamento social imposto pelo novo coronavírus (Covid-19), Minas Gerais lança a campanha Distanciamento Social sem Violência Doméstica, para prevenir possíveis casos de agressões contra as mulheres em todo o Estado. Do dia 23 de março ao dia 6 de abril, durante a escalada da pandemia, o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), atendeu 123 mulheres em situação e violência.

Coordenada pela Sedese por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, a campanha foi lançada na última quinta-feira durante o I Encontro Estadual dos Centros de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, feito de forma virtual, onde foram discutidas com os municípios as estratégias de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e intrafamiliar.

A campanha busca atender tanto as mulheres que porventura precisem acessar os equipamentos de proteção contra a violência doméstica, quanto toda a rede de vizinhos, familiares, amigas e amigos, que conheçam, presenciem ou ouçam qualquer ato de violência contra a mulher e queiram denunciar.

“Durante a campanha, estamos divulgando os números de telefone do 190, para que a Polícia Militar seja acionada em caso de violência contra a mulher; o 180 para denúncias, e o (31) 3270-3235/3270-3296, do Cerna, que oferta apoio e atendimento psicossocial às mulheres em situação de violência”, explica Jailane Matos, coordenadora de Política para as Mulheres da Subsecretaria de Direitos Humanos da Sedese.

I Encontro Estadual

O I Encontro Estadual dos Centros de Referência de Atendimento às Mulheres, realizado de forma on-line na última quinta-feira, reuniu 20 municípios mineiros e mais de 40 gestores da política de atendimento às mulheres em situação de violência. Durante o evento, foram discutidas as estratégias de atendimento e referenciamento das mulheres assistidas pelos equipamentos da rede de proteção.

As gestoras e gestores municipais foram capacitados pela coordenadora do Cerna, Claudia Natividade, sobre as novas formas de abordagem e condução do atendimento psicossocial por meio das tecnologias de informação e comunicação durante o período de distanciamento social, de modo a garantir o sigilo, a confiabilidade da ferramenta adotada, bem como a permanência do recebimento de novos casos.

O encontro foi fundamental também para estimular a adesão dos equipamentos de atendimento às mulheres em situação de violência ao Sima-Mulher, o Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos do Projeto Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH), também da Sedese. Com dados em tempo real, o Sima permite subsidiar a construção de políticas públicas levando em consideração as especificidades de cada público e região, a geração de dados, infográficos e o mapeamento da violência ocorrida devido ao isolamento imposto pela Covid-19.

O evento garantiu ainda a interiorização do projeto “Cuidando de quem cuida”, que leva aulas regulares de yoga para as técnicas que atuam no enfrentamento à violência contra as mulheres. A primeira turma teve início no último dia 22. As aulas ocorrem semanalmente na plataforma Zoom. Para se inscrever, basta que as técnicas dos equipamentos enviem e-mail para Coordenadoria da Mulher da Sedese (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

O encontro contou também com a participação da delegada especializada de atendimento à mulher, Isabella Franca, da promotora Patrícia Habkouk (Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica) e da defensora pública Renata Botelho, do Núcleo de Defesa da Mulher. Os próximos eventos com representantes dos Centros de Referência de Atendimento às Mulheres irão acontecer nos dias 7, 14 e 21 de maio, quando as gestoras e gestores serão capacitados na metodologia de atendimento e no uso do Sima-Mulher.

 

Governo de Minas inicia pagamento do Bolsa Merenda

Estudantes da rede pública estadual de ensino começam a receber o Bolsa Merenda, no valor de R$ 50 para compra de alimentos, a partir desta segunda-feira (27/04). Para viabilizar a entrega do benefício, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), conta com a parceria da instituição PagSeguro PagBank. 

O benefício, exclusivo para alunos da rede estadual de ensino inscritos no CadÚnico, tem objetivo de reduzir os impactos da suspensão das aulas em função da pandemia do novo coronavírus e garantir a segurança alimentar de aproximadamente 380 mil crianças e adolescentes. Os estudantes que serão beneficiados atendem ao critério de extrema pobreza, de famílias com renda mensal de até R$ 89 por pessoa.

Serão contemplados todos alunos da família. Se uma família tiver três estudantes matriculados na rede estadual de Educação, terá o direito de receber um benefício no valor de R$150,00 (R$ 50 x 3 alunos). Participantes do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também poderão receber o benefício.

O Bolsa Merenda terá duração inicial de quatro meses - de abril a julho - e poderá ser estendido de acordo com o calendário das aulas. Do valor total de R$ 50 do tíquete, R$ 30 serão custeados pelo Governo de Minas, e os outros R$ 20 são fruto de uma parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que destinou R$ 30 milhões para os quatro meses de programa. Além disso, o PagBank irá depositar R$ 20 extras a todos os beneficiários do Bolsa Merenda no primeiro mês.

A autorização para que o Estado pudesse fazer o repasse dos recursos em dinheiro aos alunos deve-se à Lei 23.631/2020, de autoria da Assembleia Legislativa, que dispõe sobre medidas emergenciais de proteção social para o público vulnerável no contexto de enfrentamento ao novo coronavírus.

Pagamento

Para verificar se tem direito ao benefício, o responsável pela família cadastrada no CadÚnico deverá consultar o site http://social.mg.gov.br/bolsa-merenda e digitar o CPF. Caso a consulta aponte positivamente para o benefício, a pessoa deverá baixar o aplicativo PagBank PagSeguro - disponível no Google Play e App Store - ou acessar o site https://cadastro.pagseguro.uol.com.br/ ou fazer o cadastro de uma conta digital e terminar o cadastro no app. Com a confirmação do cadastro e envio do documento, o beneficiário receberá a informação do pagamento no segundo dia útil após o cadastro, no primeiro mês. Nos demais meses o benefício será pago todo dia 18.  

Os beneficiários podem usar o dinheiro de duas formas: utilizando apenas o aplicativo no seu smartphone, para pagar boletos, fazer transferências ou realizar compras usando QR Code. Esta modalidade pode ser utilizada em qualquer estabelecimento que tiver uma máquina PagSeguro (Moderninha Pro, Moderninha X, Moderninha Plus e Moderninha Smart).

A outra opção é com o cartão, que será entregue na casa dos beneficiários em até 20 dias úteis após a criação da conta. Com o cartão, as compras podem ser feitas em qualquer estabelecimento que aceite a bandeira Visa, e o dinheiro pode ser sacado em bancos da Rede 24 horas.

Se a solicitação do benefício for feita no segundo, terceiro ou quarto mês, o responsável pelo cadastro terá o direito de requerer os valores não recebidos dos meses anteriores. No caso de não ocorrer movimentação na conta em até 30 dias após a disponibilidade do auxílio, o dinheiro será recolhido e devolvido ao Estado.

Benefícios e extras

A conta digital do PagBank é o meio para as famílias receberem o Bolsa Merenda. Por isso, não serão cobradas taxas de manutenção nem mensalidade. O beneficiário poderá fazer todas as transações pelo celular: pagamento de contas, TEDs ilimitadas grátis e recarga de celular. Todos os beneficiários irão receber um cartão de débito grátis. Outro benefício é o CashBack (dinheiro de volta). Quem fizer pagamentos por QR code através do app do PagBank receberá 10% do valor pago de volta, que poderá ser gasto em qualquer local que aceite esta opção de pagamento.

Saiba mais sobre a conta PagBank: pagseguro.com.br/campanha/bolsa-merenda-mg/

Como tirar dúvidas

Para tirar dúvidas ou resolver dificuldades no cadastro, o público pode acessar o link http://social.mg.gov.br/bolsa-merenda. Também para dúvidas em relação ao Pag Seguro estão disponíveis os telefones:

 0800-728- 2174, para o público do interior e demais regiões, a partir de telefone fixo;

0+OPERADORA +11 4003-1775 (exemplo. 015 11 4003-1775), para o público do interior e demais regiões, a partir de celular.

Com a quarentena devido à Covid, Cread mantém atendimento virtual em BH

Durante o período de isolamento social imposto pelo coronavírus, a  Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Subpod), informa que as atividades realizadas no Centro de Referência em Álcool e outras Drogas (Cread) foram substituídas por alternativas virtuais.

A equipe técnica do Cread tem feito grupos de orientação familiar por meio de plataformas virtuais e está disponível para orientações por meio dos telefones (31) 3273-6204 e (31) 3915-4622 ou do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O Centro de Referência em Álcool e outras Drogas (Cread) desenvolve um conjunto de projetos e ações no campo da prevenção ao uso e ou abuso de álcool e outras drogas, em parceria com instituições públicas e privadas, por meio de rodas de conversa, cinemas comentados, dentre outras estratégias educativas.

A Subpod firmou também uma parceria com Organização Panamericana de Saúde (Opas) para o desenvolvimento do Plano Mineiro Intersetorial de Cuidados e Prevenção ao Uso/Abuso de Álcool, Tabaco e outras Drogas. Essa medida tem sido de fundamental importância para alinhamentos fundamentais para a proposição de políticas públicas em consonância com foco em ações preventivas e de valorização da vida.

Diante do grande volume de fakes sobre a Covid-19, a Subpod disponibiliza material elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Opas, que alerta sobre o uso/abuso de álcool durante esse período de quarentena. Confira:

O consumo de alcool não protege contra a covid

Alcool e a Covid o que vc precisa saber

Confira também: 

 

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