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Mais 13 municípios mineiros aderem ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Minas Gerais avança no fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). No dia 25/11 foi publicado pela Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do Governo Federal, vinculado ao Ministério da Cidadania, a Resolução que formaliza a adesão de 13 municípios mineiro ao SISAN.

Os municípios de Formiga, Vermelho Novo, Córrego Novo, Pingo D'Água, Manhuaçu, Santana do Paraíso, Piedade de Caratinga, Conselheiro Pena, Iapu, Vargem Alegre, Bugre, Ubaporanga e Ipaba cumpriram as exigências necessárias. Nestas cidades foi criada a Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), o Conselho Municipal de SAN e a Câmara Governamental Intersetorial de SAN.

Grande parte dos municípios que aderiram são fruto de uma articulação realizada por meio da Rede Leste de Bancos de Alimentos (Relba) que fomenta junto aos municípios participantes a necessidade de adesão, bem como orienta sobre os caminhos iniciais a serem percorridos para realizar a adesão.

Atualmente, Minas Gerais conta com 21 municípios aderidos ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O Sisan tem como escopo unir a União, Estados e Municípios e tem como objetivos formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional, estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil, bem como promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional e da realização progressiva do direito humano à alimentação adequada.

Com a adesão ao Sisan, os municípios passam a um patamar diferenciado na articulação de políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional e do Direito Humano à Alimentação Adequada. Além disse eles podem obter pontuação adicional para desenvolvimento de programas e ações em parceria com o governo federal, através de repasse de recursos.

Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais – Caisans/MG

A Caisans/MG, presidida atualmente pela secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, é responsável pela tramitação da documentação dos municípios que enviam o pedido de adesão. A Cãmara elaborou dois cadernos, contendo orientações essenciais para prestar apoio técnico para a adesão e para a construção dos Planos Municipais de SAN aos municípios que aderiram. Para acessá-los consulte o site da Sedese.

É neste cenário amplo sobre a temática de Segurança Alimentar e Nutricional que o Estado avança por meio de diálogos, capacitações e apoio as políticas públicas em parceria com os governos municipais e a Rede de Leste de Banco de Alimentos de Minas Gerais, Relba-MG. Em caso de dúvidas, o representante do município pode entrar em contato com a Secretaria Executiva da Caisans-MG pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Governo de Minas lança banco de vagas para mulheres vítimas de violência

Governo de Minas lançou, nesta quarta-feira (1/12), em evento realizado na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o projeto Banco de Empregos – A Vez Delas, uma plataforma digital de promoção de emprego a mulheres vítimas de violência doméstica no estado. 

O programa foi criado a partir da Lei 23.680/2020 e estimula empresas a disponibilizarem vagas de emprego voltadas para o público feminino, criando um banco on-line de oportunidades, em que entidades e órgãos que atuam no enfrentamento à violência contra as mulheres poderão cadastrar currículos das atendidas interessadas em ingressar no mercado de trabalho.

O governador Romeu Zema participou da cerimônia e assinou o protocolo de intenção com os demais órgãos e entidades parceiras na implantação do projeto.  

"Fico imensamente satisfeito de implementar um programa tão bonito como este no estado, que vai resgatar dignidade e que vai, com toda certeza, ser uma ferramenta enorme a favor dessas pessoas que sofrem violência doméstica. Vejo aqui algo extremamente importante, órgãos do estado trabalhando em conjunto, o que demonstra que juntos nós podemos muito mais, e é o que nós queremos", destacou o governador. 

Ele acrescentou ainda que acredita no sucesso do programa e que acompanhará a implantação de perto. "Posso dizer, por experiência própria, que pessoas que precisam se empenham muito mais no emprego. Com toda certeza, o projeto será um sucesso", disse. 

Mobilização de parceiros

A Vez Delas é o primeiro projeto sobre empregabilidade de mulheres em âmbito estadual no país. No Brasil, há outras duas experiências similares, porém, em âmbito municipal, no Distrito Federal e na cidade de São Paulo. Minas é o primeiro estado a executar um programa deste tipo.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá, comemorou a ação, que foi construída por meio de parcerias e não conta com aporte financeiro do Estado. O objetivo é oferecer autonomia para que essas mulheres gerem sua própria renda e rompam com o ciclo de violência em que se encontram. 

"A mulher, hoje vítima de violência doméstica, tem dificuldade de romper esse ciclo por conta do medo do agressor e por falta de recursos. Diante disso, nós reforçamos a rede de enfrentamento à violência doméstica para encarar o medo. Estamos dando esse passo extremamente importante para contribuir para a liberdade financeira e a independência dessas mulheres", explicou a secretária.

Empresas e instituições interessadas em se associar ao banco de empregos devem acessar o site do Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH), ligado à Subsecretaria de Direitos Humanos (Subdh), que coordena a iniciativa. O endereço está disponível em https://serdh.mg.gov.br/avezdelas. O trabalho já está em fase de mobilização em todo o estado para cadastro de parceiros.

Oportunidades

A Vez Delas conta com as parcerias do Instituto Avon, por meio da Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra mulheres e meninas, com a CDL/BH e seus filiados, além de órgãos públicos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres de Minas Gerais. 

“Lamentavelmente, em pleno século XXI, nossa sociedade ainda não conseguiu superar esta triste realidade, que é a violência contra a mulher. Oferecer a essas pessoas uma oportunidade de emprego e, consequentemente, de independência financeira é uma das saídas para que o ciclo de agressões seja rompido. E, felizmente, diversos estabelecimentos de todos os portes já demonstraram interesse e disponibilidade para abraçar essa causa tão nobre”, reforçou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Pela décima vez consecutiva, Minas registra resultado positivo na geração de emprego

No acumulado do ano, o estado registra a geração de 300.660 empregos. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, em outubro foi registrado o saldo de 21.327 postos de trabalho, decorrente de 185.362 admissões e 164.035 desligamentos. Esse é o décimo resultado positivo de Minas Gerais na geração de emprego celetista.


Todos os grandes setores de atividade econômica mostraram saldo positivo. Os segmentos que mais contribuíram para a geração de novas vagas de emprego foram o de serviços (13.231), seguido de comércio (5.470) e construção (643). Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou o mês com a criação de 23 novos postos de trabalho – em setembro, as atividades registraram saldo negativo.

O saldo de outubro é inferior ao registrado no mês de setembro, quando foram abertos 28.718 postos de trabalho, sendo também menor que o registrado no mesmo período de 2020, quando foram gerados 39.646 novos empregos.

Minas Gerais segue mantendo a segunda posição no ranking nacional de saldos de emprego desde fevereiro, atrás apenas de São Paulo, que gerou 76.952 novas vagas em outubro, e também registrou queda em relação a setembro, quando foram geradas 84.887 novas vagas.

Para a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidade de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, os dados mostram que a retomada da economia tem ocorrido de forma consistente, já que o número de contratações tem sido superior ao de desligamentos há dez meses consecutivos. Ela avalia a participação dos setores nesse crescimento: “A recuperação da economia tem sido motivada, sobretudo, pelos setores de serviço e de comércio, que foram muito atingidos no ano passado em função da restrição das atividades de produção e consumo, mas que nos últimos meses são setores com maior criação de vagas líquidas de emprego”.

Webinário discute parceria entre municípios para a oferta de serviços sociassistenciais de alta complexidade

A oferta de serviços de acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade realizada por meio de parcerias entre os municípios foi discutida em webinário promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), no dia 30 de novembro, no canal da Sedese no Youtube. O encontro envolveu a participação de gestores e técnicos dos serviços socioasssitenciais dos municípios e das 22 diretorias regionais da Sedese.

 De acordo com o Censo 2019 do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Minas Gerais dispõe de 959 unidades de acolhimento registradas para prestar Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, sendo que mais de 80% dessas unidades são destinadas a crianças, adolescentes e idosos.

 Com a necessidade de atender a uma demanda crescente por estes serviços, os municípios têm se organizado em parcerias. A diretora de Proteção Social de Alta Complexidade da Subsecretaria de Assistência Social (Subas), Tatiane Patrícia dos Reis Sanção, avalia como positiva essa mobilização, mas alerta que há pouca discussão técnica sobre o tema.

 Diante deste cenário, a Sedese vem realizando diversas ações de apoio técnico às prefeituras, informando-as sobre os dispositivos legais que podem regulamentar a oferta dos serviços especiais de proteção. “O webinário integra uma série de iniciativas de suporte sobre os serviços de alta complexidade ofertados em parceria e a necessidade de formalização dessa oferta, por meio de um instrumento jurídico, como convênio entre municípios, parcerias com OSC (MROSC), ou consórcios públicos”, explica Tatiane.

Cartilha de Orientações

Durante o webinário, foi lançada a Cartilha de Orientações: Introdução aos consórcios públicos na assistência social. O material discute a oferta de serviços de assistência social de alta complexidade por meio de consórcios públicos, contribuindo para a sua instrumentalização, observando as especificidades da política de assistência social para o devido acompanhamento sociofamiliar.

Proteção Social Especial de Alta Complexidade

Os serviços socioassistenciais de alta complexidade são aqueles que garantem proteção integral – moradia, alimentação e higienização para famílias e indivíduos com direitos violados, que se encontram sem referência ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.
São ofertados, via Suas, em abrigos institucionais, casas lares, casas de passagens, residências inclusivas, repúblicas e família acolhedora.

Mostra de Projetos marca conclusão do Minas Programando na Regional de Montes Claros

A conclusão do Programando com Arduíno, curso do Minas Programando, foi marcada por uma Mostra de Projetos em que as alunas foram desafiadas a colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Na live de encerramento, realizada em 22 de novembro, elas tiveram que apresentar soluções de automatização para uma horta comunitária de uma escola estadual utilizando a linguagem de programação aprendida.
Camila Amaral, coordenadora do Minas Programando e assessora técnica da Diretoria de Articulação e Planejamento da Educação Profissional, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), destaca que a iniciativa promoveu a qualificação por meio de metodologias ativas de aprendizado, estimulando a criação de ideias de negócios de base tecnológica, digitais e escaláveis.

A equipe Irrigotech obteve o primeiro lugar com o sistema de automatização de irrigação que identifica a necessidade de umedecer a terra e aciona o gotejamento de água reaproveitada da chuva ou descartada do lavatório e bebedouros da escola. O segundo lugar ficou com a equipe H Team, que criou um sistema em Arduíno para monitoramento automatizado da irrigação e adubagem do solo.

As alunas da proposta vencedora serão certificadas como Destaque Empreendedor do Minas Programando. Os projetos deverão ser implementados em uma escola estadual de Montes Claros, em parceria com a Fundação de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação do Norte de Minas (Fundetec).

A exibição dos projetos pode ser acompanhada no canal da Sedese no Youtube.

Inovação e diversidade na aproximação com empresas

O Minas Programando é uma iniciativa da Sedese com o objetivo de promover a inclusão digital e produtiva por meio de cursos de qualificação profissional na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade no estado. Também visa aproximar os participantes dos empregadores. O público-alvo prioritário são mulheres, uma vez que dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostram que elas são minoria nesse universo.

Desta forma, cem mulheres iniciaram o projeto piloto, que se encerrou no dia 22 de novembro, e contemplou a regional da Sedese de Montes Claros. A oferta foi viabilizada por meio de parceria com a empresa Vollee Serviços Educacionais, de Montes Claros, e com instituições como o Sebrae Delas, a Rede Cidadã e a MHARK – Consultoria e Treinamentos.

Durante a formação, as alunas passaram pelo desenvolvimento de competências socioemocionais, webinários sobre o mercado de trabalho, empreendedorismo feminino, organização do tempo, plataforma Linkedin, dentre outros. Das cem alunas iniciais, cinquenta foram classificadas para a qualificação profissional em curso de curta duração em Arduíno (uma plataforma de prototipagem, de código aberto, que possibilita o desenvolvimento diversos projetos robóticos).

Camila Amaral explica que a proposta é envolver o setor produtivo para direcionamento dos participantes às vagas de emprego e mostrar como a inclusão de gênero e de outras diversidades pode enriquecer a cultura da empresa. “A mostra de projetos no encerramento da edição piloto teve o propósito de evidenciar para as empresas como as alunas podem contribuir de forma inovadora para os negócios”, acentuou.

Compuseram a banca de avaliação dos trabalhos finais o gerente da Regional Norte do Sebrae-MG, Jadilson Ferreira Borges, a professora do programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Econômico e Estratégia Empresarial da Unimontes, Sara Gonçalves Antunes de Souza, e o engenheiro de sistemas e membro do Ecossistema de Inovação do Norte de Minas, Gabriel Durães.

Preparação para um mercado com déficit de mão de obra

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) indicam que, até 2024, o Brasil poderá ter um déficit de 270 mil profissionais na área. Paralelamente, os dados mostram que menos de 40% dos profissionais de TIC são mulheres, sendo que as mulheres negras representam uma participação ainda menor nesse mercado.

O Minas Programando supre duas demandas: prepara mão de obra para um mercado que oferece vagas ao mesmo tempo que promove a inserção dos mais vulneráveis no mercado via educação.

A meta é qualificar até duas mil pessoas até o final de 2022. Outras 54 turmas, com cursos em diversas áreas, encontram-se com inscrições abertas. Para mais informações sobre o programa acesse: http://social.mg.gov.br/trabalho-e-emprego/educacao-profissional/minas-programando

 

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