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Sedese facilita com passo a passo cadastro de gestor esportivo municipal

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, disponibilizou vídeo em seu canal do Youtube com o passo a passo para o cadastro correto de novo gestor esportivo municipal no Sistema de Informação ICMS Esportivo (icms.esportes.mg.gov.br), buscando esclarecer todas as dúvidas nesse processo.

A partir das dificuldades dos municípios em concluir o cadastramento, a Diretoria de Fomento e Organização de Políticas Esportivas (DFOPE) criou também uma nova tela no sistema, mais intuitiva e com informações claras e precisas.

Segundo o diretor da DFOPE, Bráulio Humberto, o cadastro de gestor esportivo municipal é muito importante, pois é “a porta de entrada para que o município participe do ICMS Esportivo”, destacou.

“A tela de cadastro de gestor já possuía muitas melhorias, entretanto, ainda sentíamos a necessidade de criar uma forma de guiar os usuários nesse processo. Pensando nisso, identificamos as possibilidades e concluímos que um vídeo ‘passo a passo’ seria a ferramenta ideal. Queremos que o município consiga realizar o Cadastro de Gestor Esportivo da forma mais independente possível”, enfatizou o analista da DFOPE, Arthur Duarte.

Em breve, a DFOPE lançará outros vídeos sobre políticas públicas desenvolvidas pela Subsecretaria de Esportes, além de conteúdo de capacitação. Por isso, não deixe de se inscrever no canal da Sedese no Youtube para acessar em primeira mão tudo o que o Governo de Minas tem feito na área de esportes.

Novidades no ICMS Esportivo

Os municípios interessados em participar do ICMS Esportivo devem estar atentos. A Resolução da Subsecretaria de Estado de Esportes, publicada no último dia 25 de junho, define agora as autoridades competentes para apresentar recurso contra a decisão de inabilitação do município para fins de participação do ICMS Esportivo e também para apresentar impugnação contra a decisão da DFOPE na análise de programas/projetos esportivos.
A partir de agora, a DFOPE não analisará as impugnações de programas/projetos esportivos de municípios que solicitem aumento do número de atletas e/ou modalidades enquadrados em atividades esportivas que já atingiram pontuação máxima nos quesitos “modalidade” e “número de atletas”.

“Ao longo dos anos percebemos que os municípios têm recorrido de decisões de análise de programas/projetos realizada pela DFOPE que não fazem diferença no resultado final, uma vez que já atingiram a pontuação máxima dentro de uma das 13 atividades esportivas listadas pela resolução. Ou seja, isso gera um retrabalho para equipe da DFOPE e não impacta positivamente os municípios que apresentam essas impugnações”, afirma Bráulio Humberto.

SERVIÇO:

• Sistema de Informação ICMS Esportivo - icms.esportes.mg.gov.br
• Canal no Youtube da Sedese - https://www.youtube.com/channel/UCRcVCXjuMvK50exift6diww
• Passo a passo para o cadastro de Gestor Esportivo Municipal - ICMS Esportivo -  https://youtu.be/cMKBbcrWXqM
• Dúvidas sobre ICMS Esportivo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Inscrições nas modalidades individuais e paralímpicas dos Jogos Escolares de Minas Gerais terminam nesta sexta-feira

Estudantes-atletas devem estar atentos. Termina nesta sexta-feira (28/6) o prazo para as inscrições nas modalidades individuais e paralímpicas dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg 2019), para as disputas na etapa estadual da competição, que será realizada no município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de 29 de julho a 3 de agosto. Para se inscrever, basta acessar o site jogosescolares.esportes.mg.gov.br.

Além das modalidades individuais e paralímpicas, nessa fase estadual, acontecem as finais dos esportes coletivos, com a participação das escolas campeãs nas seis regionais e os quatro primeiros do xadrez, em cada módulo.

Também nessa etapa as escolas de Belo Horizonte participam da competição com os campeões das modalidades coletivas e os quatro primeiros lugares do xadrez, bem como os classificados nas modalidades individuais (conforme critério de classificação de cada modalidade previsto em seu respectivo regulamento específico), previamente selecionados nos Jogos Escolares de Belo Horizonte − JEBH/2019, das escolas públicas e particulares.

As modalidades individuais incluem o atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa e vôlei de praia. Já nas paralímpicas estão o atletismo PCD, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goaball, judô PCD, natação PCD, parabadminton, tênis de mesa PCD, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Destinados a jovens de 12 a 17 anos das escolas públicas e particulares do Estado, os Jogos Escolares de Minas Gerais são promovidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE). A execução das competições é feita pela Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (Feemg).

Neste ano, houve recorde de inscritos no Jemg, com a adesão de 839 cidades, superando as 835 registradas no ano passado. Os jogos se consolidam a cada ano como o maior evento esportivo-social do país.

Ao longo das últimas edições, o Jemg revelou atletas de destaque nos cenários esportivos nacional e internacional. Entre eles estão a saltadora Núbia Soares, que esteve nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e o armador Raulzinho, do basquete, que participou dos Jogos Londres 2012, do Rio 2016 e da disputa da NBA.

Os Jogos Escolares de Minas Gerais também indicam os representantes do Estado para os Jogos Escolares da Juventude e para as Paralimpíadas Escolares.

Beneficiários de programas sociais vibram em partida entre Equador e Japão no Mineirão

Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

O empate por 1 a 1 entre Equador e Japão na noite dessa segunda-feira (24/6), no Mineirão, pela Copa América, teve entre os espectadores um público especial. Crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, beneficiários de programas sociais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) puderam acompanhar o jogo ao vivo no campo.

“É uma honra estar em um jogo pela primeira vez no estádio”, afirma Maycon Emanuell, atleta da Associação Mineira do Paradesporto. O jovem, meia atacante do futebol de cinco, modalidade paralímpica voltada para deficientes visuais, conta que se imagina um dia jogando no Mineirão. “Seria muito gratificante jogar aqui, com aquela ansiedade batendo”. Mesmo sendo deficiente visual, isso não o impediu de aproveitar por completo a experiência única de estar no estádio. “É como se eu estivesse dentro do campo, com a torcida gritando o meu nome, aquela emoção subindo, fico só imaginando”, afirma.

Essa mesma emoção também foi sentida por Thiago Henrique de Souza, atleta do futebol de sete, modalidade voltada para jogadores com paralisia cerebral. Sua mãe, Valéria Cristina, conta que a experiência de assistir a um jogo da Copa América mexeu com o garoto. “Ele ficou muito ansioso e agitado o dia inteiro, com medo de não conseguirmos vir, tudo por causa do jogo”.

Apesar do nervosismo, Thiago sabe o que é estar em uma grande competição. Segundo Valéria, recentemente ele esteve em São Paulo para atuar no Campeonato Brasileiro de Futebol de 7. “Ele participa do time Leões Brancos, eles jogaram a competição e voltaram com a medalha de bronze”, conta ela. “No ano passado ele participou do Jemg e ganhou medalha de prata”, conclui.

Célia Procópio Duarte, fundadora e gestora da Associação, avalia que experiências como a de ir até o estádio são essenciais. “Os atletas do futebol de sete e de cinco são apaixonados pelo esporte e ter a oportunidade de vir no Mineirão é muito importante porque o futebol para eles é como se fosse um trabalho, é algo que é levado muito a sério”, afirma.

Outros projetos

Ainda na noite de ontem, beneficiários de outras quatro iniciativas tiveram a chance de assistir a uma partida internacional pela primeira vez, como é o caso de Arthur Mascherano, Kevin Costa e Diego Erick, atletas do projeto Filhos do Vento.

Para eles, estar no gigante da Pampulha é indescritível. “É muito legal porque a gente via tudo pela televisão e é totalmente diferente do que estar aqui no estádio, sentir a emoção e ver os jogadores de perto é bem melhor”, afirma Arthur.

Já para Diego, esse sentimento é um pouco mais forte. “A gente fica imaginando como seria jogar lá no campo, com 60 mil pessoas gritando os nossos nomes”, confessa.

E a imaginação não para por aí. “Eu pensava que o estádio era menor, aí você chega aqui e é um ‘trem’ gigante desse tamanho”, como relata Kevin Costa, ao falar sobre como ele acreditava ser o estádio.

Iniciativa transformadora

Uma parceria realizada entre a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a Sedese permitiu que projetos sociais como Casa Lar da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apaes), Bom na Bola, Bom na Vida, Brumadinho Futebol Clube, e ações sociais do Instituto Bacana Demais, além de alunos da Utramig e projetos para Pessoas com Deficiência do Cefet/MG e da Escola Municipal Frei Leopoldo, pudessem acompanhar as partidas da Copa América entre Bolívia x Venezuela e Equador x Japão, que acontecerem nos dias 22/6 e 24/6, em Belo Horizonte, no Mineirão.

Ao todo foram disponibilizados 800 ingressos sociais para os dois jogos.

Banco de dados vai garantir adoção de políticas públicas mais eficazes em direitos humanos

A Secretaria de Estado de Trabalho de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, deu início à implantação do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima). A ferramenta busca garantir o registro de dados sobre violência de todos os grupos como mulheres, pessoas com deficiência, pessoa idosa, pessoa LGBTI, crianças e adolescentes e grupos etnicorraciais. Esses dados, em tempo real, vão permitir e subsidiar a construção de políticas públicas levando em consideração as especificidades de cada público e região.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos, Bárbara Amelize, o Sima vai permitir monitorar a violência desses grupos em todos os municípios do estado. “Queremos um sistema que consiga monitorar a violência de forma territorializada, levando em consideração as especificidades de cada região. Esse trabalho vai subsidiar a construção de políticas públicas onde os casos de violência estão mais presentes. Queremos atacar o problema onde ele está mais acontecendo”, explica.

O Sistema vai funcionar com a adesão voluntária dos municípios mineiros, de ONGs e entidades e instituições de direitos humanos que vão alimentar esse banco de dados sobre violência, nos mais diversos segmentos. Na última semana, o município de Passos, no Sul de Minas, enviou ofício à Sedese oficializando a adesão ao Sima, inicialmente, para incluir os casos de violência contra as mulheres no município.

Em Belo Horizonte, a Subsecretaria de Assistência Social do município também já aderiu ao sistema, o que vai garantir a inclusão no Sima do Centro de Referência da Juventude (CRJ) e do Centro Benvinda de Apoio à Mulher na capital mineira, entre outros.

“Órgãos governamentais e não governamentais podem fazer a adesão ao Sima. Os próprios movimentos e ONGs que acompanham as violências se fizerem o cadastramento dos dados vão poder controlar as informações de violência dos seus respectivos grupos”, ressalta Bárbara Amelize. As prefeituras que desejarem aderir ao sistema devem contatar a Sedese, por meio do número 31 3916-7962.

Consultoria técnica

Dentro das diretrizes de construção do Sistema Estadual de Direitos Humanos, a Sedese vai disponibilizar também aos municípios mineiros uma plataforma web, que vai garantir, em tempo real, conhecimento aos técnicos que prestam atendimento direto às pessoas em situação de violência.

“Nesse portal, vamos fazer a área de atendimento especializado para os técnicos, com capacitação e conversas diretas com psicólogos, assistentes sociais e advogados, o que vai assegurar melhor atendimento às pessoas em situação de violência nessas regiões”, conta Bárbara Amelize.

Segundo ela, a plataforma tem ainda outros propósitos como o de promover os direitos humanos e o reconhecimento de grupos que ainda estão invisibilizados, fazer com que a população compreenda melhor os objetivos dos direitos humanos, monitoramento da violência com os dados do Sima e a teleconsultoria nos próprios municípios aos técnicos que estão fazendo esse atendimento na ponta.

Sedese realiza sonho de beneficiários de programas sociais de conhecer Mineirão

Ir ao Mineirão pode parecer, para muitas pessoas, uma situação corriqueira, mas para os beneficiários de programas e ações sociais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) a emoção de conhecer o estádio pela primeira vez pôde ser sentida na pele no sábado (22/6) no jogo da Copa América 2019, entre Bolívia e Venezuela.

Uma parceria realizada entre a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a Sedese permitiu que projetos como Casa Lar da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apaes), Bom na Bola, Bom na Vida, Brumadinho Futebol Clube, e ações sociais do Instituto Bacana Demais, além de alunos da Utramig e projetos para Pessoas com Deficiência do Cefet/MG e da Escola Municipal Frei Leopoldo, fossem beneficiados com 400 ingressos sociais para acompanhar a partida da competição sul-americana.

“Estou impressionado e feliz porque esta é a minha primeira vez no Mineirão”, afirma Richard Lucas, volante do Brumadinho Futebol Clube. Ele descreve o que sentiu quando recebeu a notícia de que iria ao estádio. “Quando eles falaram que eu ia para o Mineirão, o meu coração ficou disparado”.

A emoção de conhecer o estádio vai muito além de assistir ao jogo, como diz Yure Felliphe, lateral direito do time. “É muito bom você ver os jogadores, que a gente só via pela televisão, jogar aqui na nossa frente”. O garoto ainda completa, “Me inspiro para jogar igual a eles, porque eles são muito bons e isso me deixa entusiasmado para ser melhor”.

“Até aquece o coração”, é o que afirma Marcos Vinícius Costa, meio campista da equipe do Instituto Bacana Demais, ao falar da sua empolgação para continuar atuando como jogador e também da experiência que viveu pela primeira vez ao ver os atletas ao vivo no estádio.

Segundo ele, ações como esta da Sedese são muito importantes. “Eu acho muito interessante, pelo fato de dar oportunidade de assistir ao jogo às pessoas que nunca vieram aqui”, afirma o jovem, que finaliza, “estou muito impressionado”.

“A iniciativa é muito bacana, estamos adorando e nos divertindo muito, e isso vai ficar guardado na mente dessas crianças”, confessa Wandercley Ellel, supervisor geral da categoria de base do Brumadinho Futebol Clube. De acordo com ele, se não fosse essa ação promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social, 98% dos garotos não teriam condições de participar de um evento como a Copa América.

Para o supervisor, a emoção vista nos olhos de cada um é algo indescritível. “Eles sonham em ser jogadores de futebol, vejo eles falando ‘um dia eu quero estar aqui, jogando como profissional’, então para eles isso é muito importante”, afirma.

Ingressos Sociais

A partida entre Equador e Japão, nesta segunda-feira (24/6), às 20h, será uma nova oportunidade para que outros beneficiários de programas e ações sociais atendidos pela Sedese também possam ir ao estádio ver uma partida internacional pela primeira vez. Outros 400 ingressos vão beneficiar idosos, pessoas com deficiência e crianças e adolescentes. Ao todo foram disponibilizados 800 ingressos sociais para os dois jogos.

“Através da Subsecretaria de Esportes da Sedese, nós identificamos em nossos programas e ações, várias entidades, projetos e ONGs que trabalham para minimizar a vulnerabilidade social. A partir daí houve a distribuição desses ingressos, com o objetivo de fazer a socialização através do esporte”, afirma o Diretor de Incentivo ao Esporte de Rendimento e de Participação, Samuel Dutra de Souza.

Para ele, o esporte é muito mais do que preparar esportistas. “Você vê a alegria, o sorriso e a realização do sonho, pois o instrumento do esporte vai muito além da formação de um atleta, ele vai também na linha da inclusão e da socialização”, finaliza.

 

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