Evento discutiu a diversidade nos serviços e os benefícios da Proteção Social Básica
Gestores e técnicos de diversos municípios mineiros se reuniram no Auditório JK da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para o seminário “Diálogos sobre a articulação entre Serviços, Benefícios e Diversidade na Proteção Social Básica”, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Assistência Social (Subas).
Durante os dois dias de evento, foram realizados debates e painéis voltados para a qualificação das equipes municipais no atendimento da população em situação de vulnerabilidade social, com foco em recortes de gênero, raça, cor, etnia e origem. A iniciativa busca promover um olhar mais sensível e articulado aos diferentes públicos atendidos pelas políticas públicas de Assistência Social, especialmente no âmbito da Proteção Social Básica.
Para o secretário de Estado Adjunto de Desenvolvimento Social, Ricardo Alves, o sucesso do trabalho vem a partir do entendimento da vivência de cada um.
“A atenção básica é fundamental nesse sentido. Para a gente recepcionar bem as pessoas, acolher bem, atender bem, nós temos que conhecer e respeitar a individualidade de cada um. Seja em razão da sua cor, gênero, raça, etnia, origem”, destaca Ricardo Alves.
Estratégias em pauta
Durante o encontro, também foram discutidas estratégias de atendimento e acolhimento nos serviços ofertados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), com foco especial na articulação entre serviços e benefícios como o Programa Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e os benefícios eventuais.
A coordenadora do CRAS e secretária interina de Desenvolvimento Social de Rio Piracicaba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Kátia Randger, valorizou a realização do seminário.
“Esse diálogo entre profissionais da assistência social permite uma troca de experiências, fortalecer a articulação e a integração dos serviços e benefícios ofertado pelo SUAS, garantindo uma proteção social mais efetiva para as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade. Eu e minha equipe técnica do CRAS estamos felizes, pela acolhida e por ter acesso a um conteúdo rico e transparente”, afirma Kátia Randger.
