Intercambio amplia parcerias internacionais e aponta caminhos para prosperar políticas de desenvolvimento social em Minas
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) integrou a comitiva do Governo de Minas em viagem oficial à China para participar do Seminário sobre Gestão do Desenvolvimento Sustentável Agrícola e Capacidade de Redução da Pobreza no Brasil. A missão, concluída neste fim de semana, teve como objetivo conhecer a metodologia chinesa de superação da pobreza de forma direcionada e qualificar os programas mineiros de desenvolvimento social.
O evento, realizado e custeado pela República Popular da China, focou na apresentação da estratégia que permitiu ao país asiático atingir, em 2020, a Meta 1.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que prevê a erradicação da pobreza extrema.
A delegação mineira foi composta pelo Secretário de Estado Adjunto da Sedese, Ricardo Alves, e pelas Assessoras-Chefes da pasta: Joana Brant, de Segurança Alimentar, e Bárbara Abras, de Relações Institucionais. Também participaram Carlos Morais e Carolina Carsalade (Secretaria de Estado de Casa Civil), o Presidente da Emater-MG, Otávio Maia, e a servidora também da Emater-MG Luziane Oliveira, além de Rogério Fernandes (IMA).
“Fomos ao continente asiático em uma missão que abriu novas oportunidades e perspectivas para Minas. A viagem trouxe encontros, pesquisas e intercâmbios fundamentais para aprimorar a cooperação em rede, envolvendo o poder público, a iniciativa privada, o terceiro setor e o indivíduo, bem como os sistemas de governança das políticas públicas que façam prosperar a vida dos mineiros, especialmente nas áreas de desenvolvimento sustentável agrícola e de redução da pobreza”, afirmou o secretário adjunto da Sedese, Ricardo Alves.
Metodologia chinesa para o desenvolvimento social
A jornada foi estruturada em duas etapas principais. Inicialmente, foram oferecidas aulas técnicas para proporcionar uma compreensão aprofundada do panorama cultural, geográfico e econômico chinês, bem como dos métodos e resultados das políticas públicas de precisão implementadas.
Em seguida, a comitiva seguiu para visitas de campo, essenciais para observar na prática a execução das políticas e o papel das parcerias público-privadas no sucesso do plano chinês, em sua maioria voltado para as áreas rurais, onde a pobreza estava mais concentrada no país. Por essa razão, a política foi desenvolvida e executada pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, integrando ações de educação, saúde, inclusão produtiva, desenvolvimento econômico e desenvolvimento social.
A assessora de Relações Institucionais da Sedese, Bárbara Abras, destacou a importância da viagem. “Voltamos para Minas mais preparados para compreender os pontos fortes e os desafios das ações da Sedese e do Governo de Minas, de forma integrada com várias pastas, sempre mantendo o foco na promoção da dignidade e no fortalecimento das capacidades dos mineiros”, afirmou Bárbara Abras.
A experiência na China confirmou que reduzir a pobreza exige ação intersetorial, integrando segurança alimentar, inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável agrícola. Nosso compromisso agora é aprimorar, aprofundar e garantir a continuidade dessa prática, com diagnósticos cada vez mais sólidos, monitoramento permanente e cooperação efetiva entre governo, sociedade e empresas,” afirma Joana Brant, assessora-chefe de Segurança Alimentar.
A metodologia chinesa se assemelha e relaciona com programas do Governo de Minas, sendo os vinculados à Sedese: o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM Minas), o Percursos Gerais: Trajetória para Autonomia, o Moradas Gerais, as Capacitações Profissionais, a gestão do SUAS e o Leite para a Primeira Infância.
Impacto social e aprimoramento para Minas
Além do conhecimento técnico, a participação no seminário ampliou a rede de contatos institucionais da Sedese, viabilizando futuras parcerias com agentes e empresas que podem ajudar a colocar a teoria em prática.
A troca de experiência reforça o protagonismo de Minas Gerais na articulação de políticas sociais e coloca o Estado em posição estratégica para adaptar as melhores práticas globais, fortalecendo a agenda de desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida dos mineiros.