Nesta sexta-feira (15/10), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) apresentou às empresas associadas à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) o projeto Banco de Emprego – A Vez Delas, voltado à empregabilidade de mulheres vítimas de violência.
O evento aconteceu na sede da CDL e teve como objetivo sensibilizar as empresas associadas a aderirem ao projeto, que cria um banco de empregos on-line onde poderão ser cadastradas vagas específicas para este público.
A secretária Elizabeth Jucá afirmou durante a apresentação que a violência doméstica hoje é um problema muito sério e a subnotificação é grande. A mulher que sofre essa violência tem vergonha, e ela tendo vergonha, não vai denunciar e não vai na delegacia. “Queremos que este Banco de Empregos possibilite a autonomia dessas mulheres para gerar sua própria renda e sair do ciclo de violência. Incentivar estratégias de fomento à empregabilidade de mulheres vítimas de violência em âmbito familiar e doméstico é uma das maneiras de combate e prevenção dessa forma de violência”.
A secretária destacou ainda a importância da parceria com as empresas e com a CDL para o êxito do projeto. “É um projeto inovador em termos de Estado. E a continuidade dele depende da alimentação constante de vagas oferecidas. Este é um dos grandes desafios. Queremos que esse Projeto de Lei se transforme em uma política de Estado”.
Também estiveram presentes na apresentação o presidente da CDL BH, Marcelo de Souza e Silva, a deputada estadual Ana Paula Siqueira, os subsecretários da Sedese Raphael Vasconcelos (Trabalho e Emprego) e Duílio Campos (Direitos Humanos), além de vários representantes de empresas.
O banco de empregos A Vez Delas é um projeto do Governo de Minas que visa fomentar a inclusão de mulheres em situação de violência doméstica no mercado de trabalho, por meio da disponibilização de uma ferramenta virtual que as conectará a vagas de emprego das empresas parceiras. Este projeto nasceu a partir da aprovação da Lei nº 23.680, de 06 de agosto de 2020, que modifica a Lei nº 22.256/2016.
A viabilização do projeto conta com parcerias do setor privado, além de órgãos públicos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres de Minas Gerais.