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Sedese realiza capacitação de instrutores de formulários do CadÚnico

Capacitação habilitou 26 profissionais para atuarem como instrutores de formulários do Cadastro Único

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) realizou, entre os dias 4 e 8/3, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a Primeira Turma da capacitação de instrutores de formulários do Cadastro Único (CadÚnico) de 2024.

A iniciativa da Subsecretaria de Assistência Social (Subas) beneficious profissionais que atuam no Cadastro Único de 23 municípios do estado, além  de sete Diretorias Regionais da Sedese. Ao todo, 26 novos instrutores foram habilitados.

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Melhoria no serviço prestado

Os profissionais certificados durante a capacitação estão aptos a atuarem como multiplicadores do conhecimento, capacitando entrevistadores e outros instrutores, com o objetivo de orientar o preenchimento correto e completo dos dados nos formulários.

Para Mariana Brandão, diretora de Gestão do Cadastro Único e Programas Socioassistencias da Sedese, “a capacitação é uma importante estratégia para qualificar os dados do Cadastro Único no estado, pois o município passa a contar com um técnico especializado para capacitação continuada de entrevistadores do Cadastro Único”, destacou.

Para mais informações sobre as capacitações sobre o Cadastro Único, os interessados podem entrar em contato com a Diretoria de Gestão do Cadastro Único e Programas Socioassistenciais pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sedese realiza XIII Agenda Permanente Divisom - Sistema: Plano de Serviços 2024

Encontro será virtual no dia 27/3, das 9h às 12h, pela plataforma Teams

WhatsApp Image 2024 03 11 at 15.28.09A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Assistência Social (Subas), realiza a XIII Agenda Permanente Divisom - Sistema: Plano de Serviços 2024, no dia 27/3, das 9h às 12h, por meio da plataforma Teams.

No encontro, a pauta de trabalho será o acesso ao sistema e orientações gerais e dúvidas frequentes sobre o Plano de Serviço.

Para se inscrever, clique aqui. Após o participante realizar a inscrição, um ingresso será enviado para o e-mail cadastrado. Vale ressaltar que a inscrição deve ser realizada pelo computador ou notebook, por apresentar menos inconsistência no registro de inscrição.

  

Vídeo tutorial de como acessar a reunião pelo navegador sem possuir conta no Teams: clique aqui

Contato para dúvidas: Diretoria de Vigilância Socioassistencial/Sedese - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - (31) 3916-8051/ 8052/ 8058 ou pelo WhatsApp (31) 3916-8055

Dia Internacional da Mulher: elas são maioria nos cargos de liderança do Governo de Minas Gerais

Mulheres representam 62,64% das posições de gestão do Estado em cargos de chefia, diretorias e vice-diretorias de escolas

WhatsApp Image 2024 03 08 at 15.49.13Não só neste Dia Internacional da Mulher, mas em todos os dias do ano, as mulheres exercem papel fundamental no Governo de Minas Gerais. Levantamento de dados realizado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG) relativo a fevereiro de 2024 mostra que a maioria dos postos de liderança no Executivo estadual é ocupada por mulheres. 

Ao todo, são 7.288 mulheres em cargos de chefias, diretorias e vice-diretorias de escolas. Isso corresponde a 62,64% dessas posições de liderança. Os outros 4.346 cargos são ocupados por homens. 

A participação feminina também é forte nas secretarias de Estado. O governador Romeu Zema destacou o ineditismo de alguns cargos, nunca antes ocupados por mulheres, caso de Marília Melo, à frente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Atualmente, outras mulheres ocupam cargos de secretárias de Estado: Luisa Barreto, na Seplag, e Elizabeth Jucá, na Sedese.  

"Espero que essa tendência se aprofunde. Eu, que sempre trabalhei com gestão, muito ligado à área de recursos humanos, fico muito satisfeito   e posso dizer que a presença feminina no mercado de trabalho faz toda a diferença. Temos a maior participação feminina em cargos de secretariado entre todos os governos que atuaram em Minas. Pela primeira vez na história do Estado, temos uma mulher à frente da Secretaria de Meio Ambiente. Então, só fazer discurso bonito não resolve, é preciso agir. E pra mim é uma felicidade grande poder contar com as mulheres na gestão pública. O meu parabéns e muito obrigado a todas vocês", destacou o governador Romeu Zema. 

Avanços  

"Esse número nos mostra que, a cada dia, estamos avançando mais e mais para garantir a atuação feminina na formulação de políticas públicas para as cidadãs e os cidadãos e nas decisões de Estado. E o que nos faz chegar até aqui é, sem dúvidas, o comprometimento e a competência das mulheres em levar um serviço público de qualidade e excelência para todas e todos em Minas", aponta a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto. 

A secretária Luísa Barreto é uma das lideranças femininas no Estado. No primeiro escalão, que considera dirigentes máximos de órgãos e secretarias do Governo de Minas, 27 posições, de um total de 65, são ocupadas por mulheres, também com base em dados de fevereiro de 2024.

“As políticas públicas precisam ter uma multiplicidade de divisões, que correspondam à multiplicidade de representatividade da população. Felizmente, no Governo de Minas, há uma preocupação muito grande em garantir a representatividade feminina. Para além de termos várias mulheres em postos-chave, as mulheres ocuparam pela primeira vez postos muito relevantes, como por exemplo, de secretária de Agricultura, de secretária de Meio Ambiente e eu mesma fui, pela primeira vez, a presidente da Emater, uma empresa com mais de 70 anos de história”, considerou.

Confira os dados extraídos pela Seplag-MG com base na folha de fevereiro de 2024: 

 

Centro Risoleta Neves acolhe e auxilia mulheres em Minas a romper ciclo de violência doméstica ou intrafamiliar

Serviço oferecido pelo Governo de Minas garante atendimento jurídico e psicossocial e busca a autonomia e fortalecimento da mulher em situação de vulnerabilidade

 

IMG 2429 2 1“Cheguei ao atendimento do Cerna muito machucada e fraca, em todos os sentidos, emocionalmente, espiritualmente, me sentindo incapaz, inexistente, frágil. Fui hostilizada, negligenciada, diminuída, realmente jogada no fundo do poço”,  o desabafo é de I.S.G, 50 anos.

Ela foi uma das dezenas de mulheres em situação de violência doméstica que procuraram o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), serviço do Governo de Minas, mantido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Neste local, as mulheres em situação de violência doméstica recebem, gratuitamente, todo o apoio e acolhimento, com atendimento psicossocial e orientações jurídicas. De 2019 até agora, 897 mulheres já foram assistidas pelo serviço, tendo o volume de atendimentos saltado de 84 naquele ano para 185 em 2023.

O atendimento do Cerna tem contribuído para romper esse ciclo de violência, normalmente praticado por maridos, namorados, companheiros, irmãos, familiares, ex- companheiros e até pessoas próximas.

“Há mais de 20 anos sou vítima de violência doméstica. Tive os meus direitos violados e o agressor é meu próprio irmão. Para mim, não foi fácil tomar a decisão de ter que denunciá-lo, mas foi necessário”, conta P.G.R, de 43 anos, que, assim como I.S.G., recorreu aos serviços do Cerna.

J.M.N., de 49 anos, teve que conviver durante 26 anos com a violência de um agressor. “Quando minhas filhas nasceram, a violência aumentou, e foi quando tomei a iniciativa de denunciar”, afirma.

“O Governo de Minas, por meio da Sedese, desenvolve um conjunto de ações voltadas à promoção, defesa e garantia dos direitos das mulheres. Quero ressaltar o importante trabalho desenvolvido pelo Centro de Referência Risoleta Neves. É um serviço voltado ao atendimento psicossocial às mulheres que, lamentavelmente, passam por situações de violência”, enfatiza Soraya Romina, subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres da Sedese, enfatizando que, ao mesmo tempo esse serviço oferece orientação jurídica para que a mulher possa reconhecer o seu direito e, a partir daí, construir uma jornada que seja de superação.

Trabalho de resgate

Coordenadora do Cerna, a psicóloga Luíza Santiago de Assis conta que, inicialmente, a mulher vítima de violência procura o Centro Risoleta espontaneamente ou é encaminhada por alguma instituição, como a polícia.

“Esse primeiro atendimento é feito pela assistente social. Depois, o principal foco é trabalhar o fortalecimento dessa mulher. Repassamos orientações até mesmo para conscientizá-la do que é violência doméstica, e, a partir daí, desenvolvemos um acompanhamento para que ela possa trilhar o próprio caminho”, explica.

Luíza Santiago lembra que cada atendimento tem duração média de três meses, mas varia de caso a caso. Nesse período, outros profissionais entram em ação. “Oferecemos atendimento psicossocial feito por uma de nossas psicólogas. Também temos grupos de mulheres, de forma presencial e on-line, onde elas conhecem outras mulheres, e trabalhamos temas sobre a violência”, conta.

Assistência jurídica

“Muitas vezes, as mulheres chegam ao Cerna sem ter noção dos direitos que possuem. A maioria tem filhos com o agressor. Um grande discurso (utilizado pelos agressores) é falar que vai tirar a guarda dos filhos delas, e isso as prende aos agressores”, ressalta a advogada Bárbara Duarte Queirós, responsável pela orientação jurídica no Centro Risoleta Neves.

Segundo ela, a falta de conhecimento gera um medo muito grande nas mulheres vítimas de violência. “A partir do momento que consigo explicar que a mãe tem direitos, ela já fica mais tranquila em relação a esse tipo de violência psicológica”, afirma Bárbara Queirós.

“Temos um exemplo de como é desafiador (romper com o agressor), até no recorte de mulheres que são de uma classe mais alta. Elas têm muita dificuldade,  porque o agressor tem acesso a advogados muito bons. Percebemos que elas, por verem um advogado muito em cima (do caso), ficam inseguras. Com meu atendimento, explicando o que é cada passo do processo, as mulheres ganham segurança para continuar. Acho que se não fosse esse apoio do Cerna, talvez pudessem desistir”, completou.

Virada de chave

Após o apoio e acolhimento jurídico e psicossocial no Cerna, as mulheres vítimas de violência doméstica já conseguem começar a romper e superar esse ciclo de sofrimento.

“Cheguei ao Cerna desconfiada e descrente de tudo. Era uma coisa que nem queria porque já não conseguia confiar em ninguém, não tinha autoestima. Mas ao chegar ao Centro Risoleta Neves, tive o acompanhamento psicossocial, algo muito importante na minha vida, diria até que foi um divisor de águas. Não acreditava mais em mim, não sabia nem quem eu era mais. Felizmente, consegui superar”, conta  I.S.G.

Da mesma forma, J.M.N. conta que foi acolhida e apoiada no Cerna com muito carinho e empatia. “Foi a primeira vez na vida que senti que existiam profissionais que sabiam realmente o que tinha acontecido comigo e que me entenderam”, relembra.

Já P.G.R. se emociona e demonstra a gratidão que teve com o atendimento recebido no Cerna. “Passei anos me perguntando por que acontecia comigo, me culpando, aí conheci o Cerna. A partir daí, adquiri muita informação, fui bem acolhida. Venho me tornando essa mulher fortalecida, com garra de seguir em frente, de sonhar novamente. Estou retomando a autonomia da minha própria vida, vivendo dias melhores. Sou muito grata a todos os profissionais que me acolheram, que me apoiaram no serviço social e psicológico do Cerna”.

Atendimento no interior

Apesar de a sede física do Cerna ficar em Belo Horizonte, com a pandemia de covid-19, centros de referência presentes em diversas cidades mineiras têm sido capacitados pela equipe do Centro Risoleta Neves.

“Antes da covid, ofertávamos somente o atendimento presencial. No entanto, durante a pandemia, desenvolvemos uma metodologia de trabalho remoto. Isso fez com que nossa atuação se expandisse, exatamente com a mesma qualidade”, lembra Luiza Santiago.

A subsecretária Soraya Romina reforça a importância do auxílio prestado pelo Cerna às mulheres vítimas de violência. “Você mulher, que está aí no seu município, que eventualmente esteja passando por uma situação de violência, saiba que você não está sozinha, o Governo do Estado está junto com você”, garantiu.

A expansão do trabalho realizado com os municípios do interior impactou diretamente Simone Cavalcante França, técnica responsável pelo monitoramento social. Ela explica que agora faz o contato também com toda a rede municipal.

“Quando é feito o primeiro atendimento pela nossa técnica social, as mulheres, às vezes, saem com demandas de encaminhamento para procurar órgãos da saúde, assistência social ou educação. E quando observamos que elas, por alguma dificuldade, não foram atendidas, sou a responsável que vai fazer essa ponte. E com a chegada aos municípios (do interior), temos recebido um grande número de encaminhamentos. São técnicos da assistência social, alguns da saúde, que tomam conhecimento do nosso serviço e nos acionam. Nem sempre o caso é nosso, mas a gente dá esse apoio”, explicou.

Simone França afirma ainda que esta expansão tem sido benéfica para toda a rede de apoio. “O impacto do Cerna é positivo não só para o atendimento, mas também em relação aos profissionais que já perceberam que é um trabalho integrado. Vemos o interesse muito grande de algumas equipes em aprender e de prestar um serviço de qualidade para essas mulheres. Estamos recebendo um feedback muito positivo dos municípios”, garantiu.

Expansão chega a Contagem

Além do Cerna de BH e do serviço realizado on-line, em dezembro de 2023 foi realizada uma parceria inédita entre a Sedese e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Essa iniciativa possibilitou que quatro psicólogas do Cerna passassem a realizar o primeiro acolhimento em casos de flagrante delito contra mulheres, em regime de 24 horas, na Delegacia de Plantão de Contagem. Naquele local, há uma sala destinada ao atendimento, incluindo uma área com brinquedos, que pode ser utilizada por crianças que chegam ao local com a vítima da agressão.

De acordo com a coordenadora Luiza Santiago, esse projeto surgiu da necessidade de se oferecer um serviço especializado e de acolhimento em uma das portas de entrada das mulheres em situação de violência.

“Contagem conta com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam Bem-Me-Quero), para o qual as psicólogas do plantão encaminham os casos que identificam a necessidade de um acompanhamento mais próximo de psicólogas, assistentes sociais e/ou orientação jurídica.”, explicou.

Para o investigador e coordenador do plantão da Polícia Civil em Contagem, Oberdã Braga, a parceria já deu certo.

“Esse projeto foi iniciado em dezembro, e apenas nos primeiros 20 dias, atendemos 50 mulheres. A medida que esse projeto for divulgado, esses números vão se ampliando. Hoje já temos a procura voluntária das mulheres pelas psicólogas aqui no plantão. É um projeto exitoso, uma parceria vitoriosa entre a Polícia Civil e a Sedese”, comemorou.

A psicóloga Ângela Maria Silva de Souza, um das que atendem no plantão de Contagem, conta que esta parceria tem proporcionado às mulheres um primeiro acolhimento especializado em violência doméstica.

“A maioria delas chega conduzida pela Polícia Militar,  muito abaladas, confusas e com pouco ou nenhum conhecimento sobre os tipos de violência caracterizados pela Lei Maria da Penha ou sobre a rede de serviços existentes”, afirma.

Segundo Ângela Maria, com o acolhimento, as mulheres são informadas sobre a rede, além dos demais tipos de violência. “Isso é fundamental para a tomada de decisão sobre a solicitação de medidas protetivas de urgência e também para a construção de um plano de segurança. A parceria tem sido muito bem-sucedida e esperamos que ela possa auxiliar na redução desse tipo de violência”, enfatiza.

Números Mulheres atendidas pelo Cerna, BH e interior

2019: 84

2020: 236

2021: 173

2022: 207

2023: 185

2024: 12 (até 29/2)

Vale ressaltar que o primeiro acolhimento/atendimento da mulher no Cerna se desdobra em pelo menos 12 outros. Em 2023, por exemplo, foram realizados 2.402 atendimentos. Em 2024, até o presente momento, foram 303.

Serviço

Belo Horizonte

Local: Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna). Av. Amazonas, 558 – Centro.

Telefones: (31) 3270-3235 e (31) 3270-3296

Horário: segunda a sexta, de 8h às 17h

Atendimento: formato presencial e on-line

Contagem

Local: Delegacia de Plantão de Contagem, Rua Dr. José Américo C. Bahia, 1550 - Cidade Industrial.

Horário: 24 horas, todos os dias da semana.

Atendimento: primeiro acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica.

Sedese abre inscrição para capacitação do Protocolo Fale Agora

Treinamento gratuito e on-line é realizado pela Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH) 

Fale AgoraEstão abertas, de 8 a 24/3, as inscrições para a capacitação do Protocolo Fale Agora de Enfrentamento à Violência Sexual nos espaços comércios, serviços, turismo e lazer em Minas Gerais. Realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), por meio da Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH), a ação faz parte da Campanha Minas Pelos Direitos Delas, que celebra o Mês das Mulheres. 

A capacitação virtual foi formulada pela Subsecretaria de Política de Direitos das Mulheres e Empresa Mineira de Comunicação/Rede Minas, e é oferecida gratuitamente, por meio de aulas disponíveis na plataforma da Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH) da Sedese. Podem participar a população em geral, com foco principalmente nos profissionais que atuam nas áreas de comércio, serviços, turismo e lazer.  

Com previsão de início no dia 25/3, o conteúdo é dividido em quatro módulos com os seguintes temas: Conceitos Legais Básicos, Prevenção, Acolhimento e Procedimentos Operacionais Padrão. Em caso de ocorrência de algum crime, os profissionais e os estabelecimentos estarão instruídos de quais autoridades e instituições buscar, como hospitais e delegacias prontos para receber vítimas de violência sexual. 

Soraya Romina, subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres da Sedese, convida a população para participar da capacitação do Fale Agora. “Este Protocolo foi lançado pelo Governo de Minas, mas que deve ser apropriado por toda a sociedade. Participem e apliquem a metodologia nas suas diferentes áreas de atuação como comércio e serviços em geral, bares, restaurantes e casas noturnas. O Fale Agora é uma agenda muito importante de enfrentamento à violência sexual contra as mulheres mineiras”, reforça Soraya. 

Protocolo 

Lançado pelo Governo de Minas em agosto de 2023, o Fale Agora foi estruturado em três frentes: prevenção contra possíveis agressores para mudar hábitos machistas e misóginos que levam ao assédio, à importunação sexual e aos estupros contra mulheres, na maioria dos casos; acolhimento humanizado, de forma respeitosa das vítimas de todas as configurações de violência sexual; orientação da vítima, em ambiente privativo, onde será informada sobre a rede de atendimento, das áreas de saúde, justiça e segurança pública, para possível direcionamento, conforme vontade da pessoa agredida.

Desenvolvido para ser aplicado em comércios e serviços, bares, restaurantes, casas noturnas, shows e outras opções de entretenimento, este ano, o Fale Agora foi adaptado para ser utilizado por blocos de Carnaval de Belo Horizonte e do interior do estado, com objetivo de acolher adequadamente possíveis vítimas no contexto dessas festividades, especialmente em locais públicos, como ruas e praças.

O Protocolo Fale Agora e as orientações para a adesão estão disponíveis no link https://social.mg.gov.br/a-sedese/fale-agora. Para que estabelecimentos comerciais possam exibir o selo Fale Agora é preciso aderir ao Protocolo. Independentemente da adesão de estabelecimentos de comércio, serviços,  lazer e turismo em que trabalham, os colaboradores desse ramo podem se inscrever na capacitação.  

Minas pelos Direitos Delas 

A Campanha Minas pelos Direitos Delas segue até o dia 31/3 com ações que envolvem a valorização, sensibilização, informação e o cuidado com as mulheres mineiras 

Confira a programação completa. 

SERVIÇO 

Capacitação sobre o Protocolo Fale Agora de Enfrentamento à Violência Sexual nos espaços de lazer e turismo em Minas Gerais 

Período de Inscrição: 8 a 24/3 

Início do Curso: 25/3 

Carga-horária: 1 hora 

Link de Inscriçãohttps://serdh.mg.gov.br/inscricao   

 

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