Ações do Governo de Minas garantiram posição do estado nos primeiros lugares de geração de oportunidades ao longo dos últimos seis anos e meio

Minas Gerais alcançou a marca histórica de 1 milhão de empregos com carteira assinada criados desde janeiro de 2019. Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (4/8), mostram que o estado já acumula 1.024.785 postos formais nos últimos seis anos e meio. Este resultado coloca Minas ao lado de São Paulo como os dois únicos estados que já bateram essa marca no mesmo período.

O governador Romeu Zema lembrou que este era um compromisso assumido por ele junto à população mineira. Segundo o chefe do Executivo estadual, o resultado só foi possível graças às ações de fomento ao emprego e atração de investimentos realizadas pelo Governo de Minas.

"No início do meu governo, assumi o compromisso público de gerar um milhão de empregos em Minas Gerais. Hoje, com muito trabalho, nós alcançamos esta meta. É a prova de que o melhor programa social que existe é a geração de emprego e renda. Investimos no potencial das diferentes regiões de Minas, diversificando a economia e atraindo empresas para o estado", afirmou Zema.

Já o vice-governador Mateus Simões ressalta que os dados de Minas são melhores que a média nacional. 

"Um milhão de carteiras assinadas significa mais do que a economia de vários estados brasileiros. Os índices de desemprego aqui são mais baixos que os do restante do Sudeste, e nós somos um dos estados que têm menos desemprego no Brasil como um todo. Isso só foi possível porque nós trabalhamos muito", enfatizou Mateus Simões.

Liderança nacional 

Com 24.228 contratações em junho, Minas Gerais chega a 149.282 novas vagas no acumulado parcial de 2025, o que também consolida o estado como um dos líderes na geração de empregos no país neste ano. 

Analisando o número de empregos apurados pelo Novo Caged desde 2019, Minas sempre registrou saldo positivo. Em 2020, por exemplo, mesmo durante a pandemia, quando muitos estados tiveram quedas acentuadas na criação de vagas, Minas manteve bons resultados. 

Desde 2021, Minas aparece entre os três estados com a maior geração de vagas no Brasil. Considerando o período pós-pandemia, ou seja, a partir de maio de 2023, Minas é o segundo estado que mais gerou empregos, com acumulado de mais de 400 mil vagas, atrás apenas de São Paulo, com 1,185 milhão. 

Para a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela, o trabalho integrado entre os setores público e privado transformam atração de investimentos em oportunidades para a população. 

"Essa marca histórica é resultado de um trabalho conjunto do Governo de Minas, com foco na qualificação profissional da nossa população e na atração de investimentos. É a combinação perfeita para gerar empregos e promover o desenvolvimento social", avaliou Alê Portela.

Rossele Oliveira exemplifica o sucesso das políticas públicas estaduais. Durante o Feirão de Empregos realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em junho, a assistente de relacionamento financeiro conseguiu uma recolocação profissional. "Eu vi muitas pessoas buscando essa recolocação e, ao mesmo tempo, em busca de uma mudança profissional. Ali, a gente teve essa oportunidade de avançar e voltar ao mercado de trabalho", afirma. 

Foco na qualificação profissional 

O impacto das ações do governo está ligado ao investimento em formação profissional, com programas como o Minas Forma, da Sedese, e o Trilhas de Futuro, da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG). Juntos, eles oferecem cursos gratuitos alinhados às demandas do mercado. 

Somente neste ano, serão mais de 8,3 mil vagas pelo Minas Forma, em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MG), abrangendo 105 municípios. 

Já pelo Trilhas de Futuro são 108 mil estudantes em formação que, em breve, estarão aptos a suprir a demanda por mão de obra qualificada. Desde sua criação, em 2021, o Governo de Minas investiu mais de R$ 1,5 bilhão no projeto, que já transformou a vida de milhares de famílias, formando aproximadamente 70 mil profissionais. 

Ambiente de negócios favorável 

Desde 2019, o estado busca simplificar seu ambiente de negócios, o que já atraiu quase R$ 500 bilhões em investimentos. A base dessa transformação foi a desburocratização promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG). 

O programa Minas Livre Para Crescer (MLPC) já impactou 560 municípios e isentou alvarás e licenças para 915 atividades, beneficiando quase 14 milhões de mineiros com um ambiente mais próspero para o empreendedorismo e a geração de empregos. 

O mercado aquecido é reconhecido por empresas. Segundo Carolinne Cardoso, gerente de pessoas da AeC Contact Center, o mercado mineiro tem se mostrado cada vez mais dinâmico. 

"Minas Gerais tem demonstrado um avanço consistente na geração de empregos, reflexo de políticas públicas eficientes, incentivo ao empreendedorismo e da força do setor privado. O que vemos é um cenário mais favorável, especialmente para quem está se qualificando e buscando reinserção profissional", ressalta a gerente.

Nova campanha alerta para violências invisíveis com incentivo de denúncias

O Governo de Minas, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), lançou nesta segunda-feira (4/8) a campanha "A violência que os olhos não veem". O evento, realizado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, marcou a iniciativa que intensifica as ações de combate à violência contra a mulher no mês que celebra o Agosto Lilás.

A mensagem central é clara: "nem toda violência deixa marcas visíveis, mas toda violência machuca". A campanha avança no compromisso do Estado em proteger e dar voz às vítimas, focando em agressões como as violências psicológica, moral, patrimonial e sexual.

Idealizada pelo MPMG, a campanha é executada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Políticas para Mulheres (Subpdm).

Ampliando a conscientização contra agressões ocultas

O Governo de Minas tem promovido diversas políticas de combate e prevenção à violência contra a mulher em todo o estado nos últimos anos. As ações são permanentes e integradas entre diversos órgãos e instituições, garantindo assistência, acolhimento e proteção para que as vítimas também se sintam mais encorajadas a denunciar os crimes.

Essas ações integradas vêm impactando na redução do número de vítimas de feminicídio consumado em todo o estado, com queda de 13,2% no comparativo do primeiro semestre deste ano com o primeiro semestre do ano anterior (de 83 para 72 vítimas). Dados consolidados também registram essa redução: em 2023 foram 186 vítimas e em 2024 foram 167 - uma redução de 10,2%.

A campanha "A violência que os olhos não veem" vem para reforçar o empenho do Governo de Minas no combate à violência contra a mulher, estimulando as vítimas a buscarem apoio e divulgando amplamente canais de atendimento como o Disque 181 e o Disque 127.

Além disso, também serão divulgadas orientações sobre serviços públicos de acolhimento como os Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CREAM), de Assistência Social (CRAS) e de Atendimento Especializado (CREAS).

Estratégia e alcance para mais segurança

Com uma comunicação acessível e visualmente inclusiva, serão utilizados cartazes, folders, vídeos e publicações digitais. A campanha vai ilustrar a complexidade do tema, utilizando metáforas visuais marcantes, como o iceberg da violência de gênero e a fogueira da violência que representam as dimensões visíveis e ocultas das agressões.

Os cartazes serão distribuídos ao longo do segundo semestre para municípios e promotorias. O objetivo é que essa comunicação seja contínua e impacte diretamente mulheres que usam os serviços públicos dos Sistemas Único de Assistência Social (SUAS) e de Saúde (SUS), além de profissionais dessas áreas e a população em geral.

 Conheça a campanha:

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Assista aos vídeos:

Evento promove discussão sobre políticas urbanas inclusivas, sustentáveis e democráticas nos dias 6, 7 e 9 de agosto

Nos dias 6, 7 e 9/8, o Governo de Minas, por meio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), com o apoio da Comissão Organizadora Estadual, realiza a 6ª Conferência Estadual das Cidades. O evento vai reunir o poder público e a sociedade civil para propor soluções que ajudem a construir cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e socialmente justas.

O evento terá um formato híbrido, com dois dias de atividades virtuais e um dia presencial na Escola Superior Dom Helder Câmara, em Belo Horizonte. A programação será transmitida ao vivo pelos canais do Governo de Minas no YouTube, incluindo os da Sedese, Seinfra e Sede. Confira a programação.

Com o tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano”, a conferência busca aprofundar esse debate em Minas Gerais e no Brasil, destacando o papel dos municípios na construção de cidades mais funcionais. Segundo a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela, a conferência é um passo essencial rumo a cidades mais humanas e democráticas.

“As cidades são onde as pessoas vivem, trabalham e sonham. Por isso, é fundamental que as decisões sobre seu futuro sejam construídas com ampla participação social. A 6ª Conferência das Cidades é uma oportunidade para unirmos esforços e avançarmos em políticas públicas mais justas e eficazes para todos os mineiros”, afirma Alê Portela.

Diálogos para um futuro melhor

A 6ª Conferência Estadual das Cidades vai debater propostas para orientar tanto a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano (PEDU) quanto a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU). A estrutura do evento gira em torno de quatro grandes eixos temáticos:

A função social da cidade e da propriedade

O plano diretor

A cidade que queremos

Desenvolvimento urbano e metropolitano, habitação, mobilidade urbana, periferias e saneamento ambiental

A partir desses eixos, a conferência vai discutir temas que impactam diretamente a vida nas cidades, como moradia digna, acesso ao saneamento básico, transporte público de qualidade e segurança. Também serão debatidas formas de tornar a gestão das cidades mais democrática, o uso da tecnologia para melhorar os serviços urbanos, a importância da sustentabilidade e do enfrentamento às mudanças climáticas, além de estratégias para combater a violência em áreas vulneráveis. Tudo isso com o objetivo de construir políticas públicas mais justas e eficientes para todos.

A intenção é construir, de forma colaborativa, políticas públicas alinhadas com as necessidades reais das populações urbanas, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. A conferência pretende também dar visibilidade a temas emergentes, como os desafios da transição climática. O objetivo é integrar essas novas agendas à construção de cidades resilientes e preparadas para o futuro.

A secretária Alê Portela reforça que as discussões são profundamente humanas e impactam diretamente a qualidade de vida da população. “Quando falamos de desenvolvimento urbano, falamos sobre onde as pessoas vão morar, como vão se deslocar, se terão acesso a saneamento, segurança, oportunidades. É um debate que precisa ser feito com responsabilidade e com a escuta da sociedade”, completa a secretária.

Participação popular como prioridade

As conferências das cidades têm se consolidado como espaços democráticos de escuta ativa e construção coletiva. Elas ocorrem em níveis municipal, estadual e nacional e são fundamentais para garantir que a formulação das políticas urbanas reflita as demandas populares.

Em Minas Gerais, a expectativa é que a 6ª Conferência Estadual das Cidades fortaleça esse processo, trazendo representações diversas da sociedade civil, gestores públicos, movimentos sociais e especialistas.

A etapa presencial da conferência, que ocorre em 09/08, é voltada a delegados eleitos nas conferências municipais e a observadores previamente credenciados. No entanto, toda a sociedade poderá acompanhar os debates ao vivo pelo Canal da Sedese no YouTube.

Impacto nacional

A realização da conferência em Minas Gerais também tem papel estratégico no cenário nacional. Os resultados e propostas extraídos do encontro estadual serão levados à Conferência Nacional das Cidades, instância máxima de debate e deliberação sobre o desenvolvimento urbano no Brasil.

O envolvimento mineiro nesse processo contribui não só para o avanço das políticas públicas estaduais, mas também para a consolidação de uma agenda urbana nacional mais inclusiva e democrática.

Serviço

6ª Conferência Estadual das Cidades – Minas Gerais
Datas: 6 e 7 de agosto (etapas virtuais) | 9 de agosto (etapa presencial)
Local da etapa presencial: Escola Superior Dom Helder Câmara – Belo Horizonte/MG
Transmissão ao vivo: Canal da Sedese no YouTube
Participação presencial: restrita a delegados e observadores previamente cadastrados

Confira a programação.

Evento voltado para gestores e técnicos municipais será realizado nos dias 13 e 14/8

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SedeseMG), por meio da Subsecretaria de Assistência Social (Subas), realiza, nos dias 13 e 14/8, o seminário “Diálogos sobre a articulação entre Serviços, Benefícios e Diversidade na Proteção Social Básica”. O evento é direcionado a gestores e técnicos dos municípios mineiros. As inscrições já estão abertas até o dia 11/8.

A proposta do seminário é promover o debate e qualificar as equipes municipais quanto ao atendimento da população em situação de vulnerabilidade social, com foco em recortes de gênero, raça, cor, etnia e origem. A iniciativa busca promover um olhar mais sensível e articulado aos diferentes públicos atendidos pelas políticas públicas de Assistência Social, especialmente no âmbito da Proteção Social Básica.

Contexto

Minas é um estado marcado por uma rica diversidade cultural e social. No entanto, essa pluralidade ainda convive com desigualdades históricas e estruturais que impactam diretamente na vida de muitas pessoas e comunidades.

O seminário busca contribuir para o aprimoramento das estratégias de atendimento e acolhimento nos serviços ofertados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), com foco especial na articulação entre serviços e benefícios como o Programa Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e os benefícios eventuais.

Para enriquecer o debate foram convidados palestrantes com atuação e reconhecimento nacional na área da política pública de Assistência Social, que irão abordar a importância da interseccionalidade no atendimento às demandas sociais.

PAIF e SCFV: serviços fundamentais da Proteção Social Básica

O seminário também vai abordar os principais serviços oferecidos no âmbito da Proteção Social Básica, como o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

O PAIF é desenvolvido pelas equipes socioassistenciais dos CRAS, com foco na prevenção de situações de risco e vulnerabilidade, por meio do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Já o SCFV, complementar ao PAIF, promove atividades em grupo para crianças, adolescentes, adultos e idosos, com o objetivo de estimular a convivência intergeracional e fortalecer os laços sociais.

Inscrições

Para participar, é necessário realizar inscrição clicando aqui. Serão disponibilizadas 500 vagas para participação presencial, sujeitas à lotação do espaço. As inscrições presenciais serão encerradas assim que a capacidade do local for atingida.

O evento também vai contar com transmissão ao vivo pelo canal oficial da Sedese no YouTube. As vagas para participação virtual são ilimitadas, para receber o link da transmissão, é necessário também se inscrever.

Confira aqui a programação completa.