Os números atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de julho de 2022 confirmam a tendência de retomada econômica em Minas Gerais após o arrefecimento da pandemia de Covid-19. Ao todo, já são 159.628 novos postos de trabalho formais criados no ano, sendo 19.060 no último mês, resultado de 206.810 admissões e 187.750 desligamentos.

Desta forma, Minas registrou o sexto mês consecutivo com saldo positivo na criação de empregos com a carteira de trabalho assinada. Em comparação com o restante do país, o Estado ficou atrás apenas de São Paulo em julho, já que por lá foram criados 67.009 novos postos.

Numa análise por setor, todos os grandes grupamentos econômicos registraram desempenho positivo. O setor de serviços liderou com a geração de 7.309 novos postos, seguido por construção (4.134), indústria (4.126), agropecuária (1.782) e comércio (1.709).

“Dentro do grupamento de serviços, que teve o maior crescimento, o grande destaque foi o de informação e comunicação, já que foram criados 20.084 postos de trabalho em julho de 2022”, explicou Iolanda Benfica, analista de políticas públicas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Gestão positiva

Desde que assumiu o governo do Estado, em 2019, o governador Romeu Zema enfrentou graves problemas, como a pandemia, que comprometeu boa parte das atividades comerciais, além das fortes chuvas entre 2020 e 2021, que devastou diversas cidades por Minas. Mesmo assim, o saldo no número de empregos formais criados é de 566.516, frutos de 7.201.537 admissões, contra 6.635.421 desligamentos.

E ainda há mais oportunidades, conforme consulta aos dados do Painel de Informações do Sistema Nacional de Emprego (Sine) realizada nessa terça-feira (30/08). Entre as 133 unidades coordenadas em Minas pela Sedese, existem 10.601 vagas em aberto, além de 457 para pessoas com deficiência (PCD). Entre as maiores demandas, há 954 vagas para serventes de obra, 755 para alimentadores da linha de produção, 515 para operadores de telemarketing e 416 para pedreiros.

A consulta ao Painel foi disponibilizada pelo Governo de Minas em fevereiro deste ano. Pela internet, o trabalhador pode ter acesso às oportunidades disponíveis em todas as unidades do Estado. No sistema, há filtros por região, município, ocupações e unidades.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.

A disputa dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) voltou, de forma presencial depois de dois anos, já que teve de ser interrompida em decorrência da pandemia de Covid-19. Uberaba é a cidade-sede da etapa estadual, iniciada nessa segunda-feira (25), e que vai até o próximo sábado, 30 de julho. A cerimônia de abertura dos Jogos, realizada na quarta (26), foi um momento especial, já que muitos dos estudantes/desportivas disputam a competição pela primeira vez.

O JEMG 2022 tem 15 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrez. Divididos nos Módulos I e II, entre atletas com idades de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, respectivamente, os 3.052 estudantes/atletas vão em busca da vitória em 859 disputas.

Os jogos estaduais servem como seletiva para outras duas competições, os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) e os Jogos Escolares da Juventude. O JEBs, que contempla os classificados do Módulo I, ainda não tem sede confirmada e nem data, mas pode ser disputado no mês de novembro, no Rio de Janeiro. Já os Jogos da Juventude, para estudantes/atletas do Módulo II, ocorrerão em Aracaju, capital do Sergipe, entre os dias 12 e 21 de setembro.

Como ocorre historicamente, o JEMG, competição realizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), com execução da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (FEEMG) promove a integração de estudantes de todas as regiões de Minas Gerais. Nesta edição, há representantes de 206 municípios, de 736 escolas das redes pública e particular.

Confira a lista de cidades presentes nesta etapa:

Abadia dos Dourados, Abaeté, Açucena, Águas Formosas, Além Paraíba, Alfenas, Alvorada de Minas, Andrelândia, Antônio Prado de Minas, Araguari, Arantina, Arinos, Baependi, Barbacena, Barroso, Belo Horizonte, Belo Vale, Betim, Bom Despacho, Brasília de Minas, Buritizeiro, Caetanópolis, Cambuquira, Campanário, Campo do Meio, Campo Florido, Campos Altos, Campos Gerais, Capitólio, Caraí, Caratinga, Carbonita, Carlos Chagas, Carmo de Minas, Carmo do Cajuru, Carmo do Rio Claro, Caxambu, Chapada Gaúcha, Conceição do Rio Verde, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Conselheiro Pena, Contagem, Coronel Fabriciano, Crisólita, Curvelo, Divinópolis, Dores de Guanhães, Dores do Indaiá, Esmeraldas, Extrema, Frei Inocêncio, Frutal, Goianá, Governador Valadares, Guanhães, Guaranésia, Guarani, Guarda-Mor, Guidoval, Ibirité, Ibituruna, Icaraí de Minas, Ilicínea, Inimutaba, Ipaba, Ipanema, Ipatinga, Itabira, Itabirito, Itacarambi, Itajubá, Itamarati de Minas, Itamonte, Itanhandu, Itapagipe, Ituiutaba, Itutinga, Jacinto, Janaúba, Januária, Japaraíba, Jesuânia, João Monlevade, José Raydan, Juatuba, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Lagoa Dourada, Lagoa Formosa, Lagoa Santa, Lavras, Leandro Ferreira, Luz, Machacalis, Machado, Manhuaçu, Manhumirim, Mar de Espanha, Mariana, Martinho Campos, Martins Soares, Mathias Lobato, Medina, Miraí, Miravânia, Monte Belo, Monte Carmelo, Montes Claros, Muriaé, Naque, Natércia, Ninheira, Nova Lima, Nova Ponte, Nova Serrana, Novo Cruzeiro, Oliveira, Oratórios, Orizânia, Padre Paraíso, Pará de Minas, Paracatu, Paraisópolis, Paraopeba, Passos, Patos de Minas, Patrocínio, Pedro Leopoldo, Piedade de Ponte Nova, Pimenta, Pitangui, Piumhi, Poço Fundo, Poços de Caldas, Ponte Nova, Porteirinha, Pote, Pouso Alegre, Pratápolis, Quartel Geral, Raul Soares, Resplendor, Riachinho, Ribeirão das Neves, Rio Paranaíba, Rio Pardo de Minas, Rio Piracicaba, Rio Pomba, Rio Vermelho, Romaria, Sabará, Salinas, Salto da Divisa, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Efigênia de Minas, Santa Luzia, Santa Maria de Itabira, Santa Rita do Sapucaí, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Monte, Santos Dumont, São Bento Abade, São Francisco, São Francisco do Glória, São Geraldo, São Gonçalo do Rio Abaixo, São Gonçalo do Rio Preto, São João Del-Rei, São João do Manhuaçu, São João do Paraíso, São João Evangelista, São Jose da Lapa, São José do Jacurí, São Lourenço, São Miguel do Anta, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Paraíso, São Thomé das Letras, São Tiago, São Tomás de Aquino, São Vicente de Minas, Sarzedo, Senador Firmino, Serra do Salitre, Serro, Soledade de Minas, Taiobeiras, Teófilo Otoni, Timóteo, Três Corações, Três Marias, Três Pontas, Tupaciguara, Uberaba, Uberlândia, Unaí, Varginha, Várzea da Palma, Varzelândia, Vazante, Vespasiano, Viçosa, Virgem da Lapa, Virginópolis, Wenceslau Braz.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.

O Governo de Minas divulgou nesta sexta-feira (29) os selecionados pelo edital de fomento a bancos de alimentos municipais. Ao todo, foram dez municípios contemplados: Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Engenheiro Caldas, Formiga, Iapu, Piedade de Caratinga, Pingo D’Água, Santana do Paraíso, Ubaporanga e Uberaba.

Cada município selecionado terá acesso a R$20 mil, desde que cumpra todos os requisitos para efetivação do convênio. No total, serão investidos R$340 mil para melhoria dos bancos de alimentos, equipamentos públicos fundamentais para promoção da segurança alimentar e nutricional das populações mais vulneráveis.

Os recursos poderão ser utilizados para aquisição de materiais que permitam ampliar a capacidade de operação, como recebimento, armazenamento e distribuição de alimentos, o que promove a melhoria dos serviços disponibilizados, permite a atuação permanente e a construção de uma política alimentar e nutricional mais eficiente, incentivando a criação de novos bancos nos municípios.

“O Edital de fomento aos Bancos de Alimentos Municipais é um importante passo na Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável no Estado de Minas Gerais. A participação dos municípios demonstrou o engajamento e estruturação dessa importante iniciativa na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada e no fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no território mineiro", avalia a Diretora de Coordenação Regional da Sedese, Fabiana de Andrade Silva.

A Comissão Julgadora, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), avaliou as propostas inscritas a partir de critérios definidos pelo edital. Dezessete bancos poderiam ser selecionados, conforme aditivo publicado no dia 1º de julho de 2022, mas, como o quantitativo de propostas recebidas foi inferior, não houve indicação de suplentes.

Os municípios não selecionados podem apresentar recurso até 9/8, exclusivamente por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., devendo conter o assunto: Interposição Recurso ao Resultado do Edital SEDESE 6/2022.

Primeiro edital de fomento

É a primeira vez que Minas Gerais lança um edital de fomento direcionado aos Bancos de Alimentos. É também o primeiro estado brasileiro a priorizar a participação dos municípios que aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

Para participar do processo, os municípios precisavam ter aderido ao sistema e possuir Bancos de Alimentos públicos em funcionamento. Ao adotar esse critério, Minas assume que a política de segurança alimentar é uma prioridade, devendo ser estabelecida e estar em pleno funcionamento no estado.

O que são os bancos de alimentos

Os Bancos de Alimentos atuam para oferecer o serviço de captação de alimentos junto a supermercados, hortifrútis e demais empresas e distribuí-los de forma gratuita, direcionando-os às instituições públicas ou privadas que prestam serviço socioassistencial para pessoas em vulnerabilidade alimentar e nutricional.

Essas estruturas integram os equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e atuam para reduzir a perda e o desperdício de alimentos que ofereçam qualidades sanitárias adequadas para o consumo humano, promovendo a alimentação adequada e saudável, valorizando os hábitos alimentares regionais.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.

Com quase 400 mil casos de violência doméstica contra mulheres registrados entre 2019 e agosto de 2021 em Minas Gerais, o governador do Estado, Romeu Zema, promulgou no dia 14 de julho, uma modificação na lei 22.256. Desde então, o artigo 4º prevê "atendimento prioritário, nos programas e nas atividades de qualificação profissional e de geração de renda implementados ou financiados pelo Estado, às mulheres vítimas de violência".

De acordo com Maíra Cristina Corrêa Fernandes, coordenadora de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), esta alteração se torna peça importante para que estes números diminuam cada vez mais.

"Iniciativas que promovam o aperfeiçoamento profissional de mulheres em situação de violência doméstica podem aumentar suas chances de se inserir no mercado de trabalho, contribuindo grandemente com a sua emancipação financeira e, consequentemente, com as suas chances de conseguirem romper com o ciclo da violência", explicou.

Segundo os dados levantados pela Sedese, foram registrados 150.972 casos de violência doméstica em 2019, 145.271 em 2020 e 93.279 até agosto de 2021. Segundo Maíra, a violência geralmente é praticada pelo companheiro da mulher, o que resulta na continuidade das agressões, tendo em vista os vários obstáculos enfrentados pelas mulheres.

"Muitas vezes elas podem depender financeiramente do agressor e não tem como se sustentarem e aos filhos. Além disso, historicamente, as mulheres têm mais dificuldade de acessar o mercado de trabalho do que os homens, e, quando conseguem, ainda enfrentam desafios relacionados ao machismo. Um exemplo é de que muitas vezes recebem salários inferiores, mesmo em funções semelhantes", completou.

A qualificação profissional que o Estado pode oferecer, aliado a cada vez mais oportunidades às mulheres, são os fatores cruciais para que este problema seja erradicado.

Reforço a programa

Mas antes mesmo da modificação na lei promulgada por Romeu Zema, o Governo do Estado já havia dado atenção especial aos mineiros e mineiras em situação de vulnerabilidade social, caso das mulheres vítimas de violência doméstica. Essa atenção veio com o projeto Minas Programando, que tem como objetivo ofertar vagas em cursos de qualificação profissional na área de tecnologia da informação. Ao todo, 2.000 vagas para pessoas em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para mulheres, foram abertas desde 2020 com cursos a distância com cargas horárias entre 160 e 280 horas/aula. Dentre os cursos estão os de Operação de Computador, Programação Web, Administração de Banco de dados, Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos, Programação de Dispositivos Móveis, Programação de Sistemas e Administração de Redes.

Além dos cursos de qualificação profissional, os participantes do Minas Programando têm acesso a atividades como seminários, workshops, mentorias e conteúdos voltados para orientação profissional e desenvolvimento de competências socioemocionais.

Para Mônica Carneiro, assessora da Superintendência de Educação Profissionalizante da Subsecretaria de Trabalho e Emprego, garante que a alteração na lei, aliada ao programa, são armas fundamentais para se diminuir essa triste realidade da violência doméstica.

“Essa mudança beneficiará o planejamento de ações voltadas para as mulheres em situação de violência. Políticas públicas de qualificação profissional direcionadas a esse público são essenciais para retirar as mulheres deste ciclo de violência, visando o aperfeiçoamento e inserção no mercado de trabalho”, explicou.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.