As Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e de Saúde (SES) elaboraram, em conjunto, documento contendo orientações sobre medidas de controle do coronavírus e utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) por profissionais que atuam nos serviços socioassistenciais no contexto de enfrentamento à Covid-19.
O objetivo do documento é oferecer informações aos gestores municipais de assistência social e aos trabalhadores de serviços socioassistenciais sobre as medidas de proteção individual em um cenário de riscos à saúde. Sobretudo com a recomendação sobre os tipos de equipamentos de proteção individual (EPI) para trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em Minas Gerais.
No enfrentamento ao novo coronavírus a SES-MG vem atuando, também, por meio da construção de orientações e normativas, bem como do incremento da estruturação da rede de saúde pública a fim de reduzir os impactos da pandemia na sociedade. “Nossa equipe emite notas técnicas e protocolos que sinalizam quais os caminhos a seguir para que estes profissionais atuem com segurança”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.
O documento detalha boas práticas nos atendimentos presenciais, uso e troca de EPIs, o estabelecimento de novas rotinas de trabalho e até mesmo procedimentos para os trabalhadores do serviço especializado de abordagem social, uma vez que a pandemia trouxe grandes desafios para as políticas públicas. Especialmente para a Assistência Social e Saúde, que têm os públicos mais vulneráveis ao efeito da Covid-19.
De acordo com o Subsecretário de Assistência Social, Jaime Starke, a pandemia é um grande desafio para as políticas públicas, especialmente para a Assistência Social e Saúde, que tem os públicos mais suscetíveis ao efeito da Covid-19. “Este esforço proporcionou a criação de orientações claras, alicerçadas a metodologias e estudos internacionais, que creditam a esta recomendação técnica todo compromisso do Governo do Estado de Minas Gerais e seu protagonismo especificamente para este público”, afirma.
“Esta recomendação conjunta proporcionou a criação de orientações claras, alicerçadas em metodologias a todos profissionais que realizam atividades consideradas de interesse, também, da saúde pública”, considera o diretor de Vigilância de Serviços de Saúde, Anderson Macedo Ramos, um dos elaboradores do documento em conjunto com a Sedese.